Sindeducação tenta estabelecer diálogo com o prefeito de São Luís e ele, novamente, foge da situação

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Mais uma vez o Sindeducação tentou estabelecer o diálogo com o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, mas foi recebido com destrato e desprezo pelos servidores da casa. O fato ocorreu nesta quarta-feira, 04, quando a diretoria sindical compareceu à reunião solicitada pela mesma.

O despreparo dos guardas municipais presentes no momento, constrangeu os sindicalistas que foram acompanhados por cerca de cincos homens, alguns armados, e impedidos de adentrarem o salão que dá acesso ao gabinete do chefe do executivo municipal. “Uma falta de respeito com o meu trabalho e com a categoria de professores a qual represento.

Essa prática é censurável e atenta contra os direitos da pessoa, uma vez que o dever funcional de bem atender os cidadãos é uma obrigação estabelecida ao servidor público no exercício de sua função. Mas, lamentavelmente, o poder executivo não oferece nem essa prerrogativa a sociedade ludovicense, pois mantêm um quadro funcional incapacitado para lidar com público e ainda, incapacitados emocionalmente para manter o controle diante da presença do sindicato, que em nenhum momento se comportou de maneira reprovável ou desrespeitosa.

O governo municipal não pode menosprezar quem não coaduna com a sua gestão, tem que haver respeito e a maturidade no campo de debate de ideias; é assim que provocamos o desenvolvimento de uma cidade”, desabafou a professora Elisabeth Castelo Branco.

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A presidente do Sindeducação foi incisiva e exigiu falar com um representante da Prefeitura. O secretário de governo Pablo Rebouças, recebeu parte da diretoria em seu gabinete. Novamente a professora Elisabeth requereu uma reunião com a presença do prefeito Edivaldo Holanda Junior.

A reunião foi solicitada pelo Sindeducação, por meio de ofício, requerendo um encontro com o chefe da administração pública para reclamar a ineficiência gerencial e a omissão da Secretaria Municipal de Educação (Semed) diante dos inúmeros ofícios enviados à pasta em solicitação das documentações que foram estabelecidas em acordo na Promotoria. Também foi solicitada a retomada imediata da mesa de negociação, visto que há pautas para serem discutidas.

Desde a suspensão do movimento paredista, a categoria de professores cumpre o acordo firmado no Ministério Público, e também mantém estado de greve. A presidente do Sindeducação ratificou, ainda, que será convocada uma Assembleia Geral Extraordinária nos próximos dias afim de apresentar para categoria os resultados dos trabalhos, seja concluído ou em trânsito.

A líder sindical, também expôs que os trabalhos de visita às escolas estão sendo intensificados a fim de mapear a situação estrutural dos espaços escolares e identificar o índice de déficit de suporte pedagógico para os professores desenvolverem suas atividades. Além dessas ponderações, foi denunciado a situação das escolas “reformadas” e climatizadas, uma vez que as mesmas não foram adaptadas para utilização de ar condicionado, e as salas continuam abafadas e quentes.

O Secretário de Governo se comprometeu a repassar as tratativas da reunião para o chefe do executivo. O Sindicato irá encaminhar, novamente, ofício para o gabinete do prefeito solicitando uma reunião em caráter de urgência.

“A categoria aguarda o término dos trabalhos de análise financeira, assim como o posicionamento do governo municipal em corresponder às problemáticas da Educação Pública de São Luís, com responsabilidade e comprometimento com a pasta. Estamos e permaneceremos vigilantes ao trâmite desta situação e não vamos aceitar o desrespeito do município com os servidores da Educação”, frisou a presidente.

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