A onda de calor sem precedentes no Brasil, com uma massa de ar quente que vem fazendo com que boa parte das regiões do país enfrente temperaturas mais altas que o normal, tornou-se uma situação particularmente perigosa para a população.
Especialistas da área da saúde explicam que estar exposto à altas temperaturas- especialmente nos horários de pico do calor, entre 12 e 16 horas – pode causar alterações no organismo que oferecem risco à saúde, principalmente para grupos com saúde mais frágil, incluindo idosos, pessoas com comorbidade e crianças pequenas.
Quando estamos expostos às temperaturas mais elevadas ocorrem adaptações no nosso corpo. A frequência cardíaca aumenta como um mecanismo compensatório, assim como a pressão arterial, um outro risco é a desidratação devido ao aumento da sudorese.
Outros sintomas mais graves, como tontura, náuseas ou vômitos também podem aparecer e essas têm sido ocorrências frequentes nas escolas públicas da rede municipal de São Luís. Muita gente diariamente passa mal nas UEBs, pois, além do forte calor, a situação se agrava devido aos problemas de climatização. Como já denunciado por centenas de professores e por nossa entidade, em muitas escolas não existem ares-condicionados suficientes, muitos parelhos estão queimados, os ventiladores não dão conta de refrescar toda a sala de aula, enquanto outros estão quebrados por falta de manutenção. Para completar, bebedouros não conseguem fazer a refrigeração, pois a água que sai das torneiras é extremamente quente, além de muitos estarem localizados em área externa, onde há muita incidência solar.
Devido a essa série de problemas, o Sindeducação segue fazendo um levantamento sobre os maiores problemas relacionados à climatização nas UEBs, respondendo o questionário abaixo. O objetivo desta pesquisa é para que juntos possamos exigir da Prefeitura de São Luís e órgãos competentes providências urgentes para melhorias do ambiente escolar. Se você ainda não preencheu o formulário, ainda dá tempo! Basta acessar o link, clicando (AQUI)