Pressionar pelo fim das relações comerciais e diplomáticas com Israel, no momento, é dizer SIM AO DIREITO À VIDA DE MILHARES DE CIVIS PALESTINOS EM GAZA e às vidas dos reféns
Em razão disso, professores não podem silenciar ou coadunar com crimes de guerra, e por isso apoiamos o abaixo-assinado dirigido ao governo brasileiro para que rompa relações com Israel enquanto durar o massacre do povo palestino: Veja como assinar
O Sindeducação vem manifestar apoio à iniciativa de intelectuais, artistas, cientistas, parlamentares e trabalhadores em geral que, no final do mês de maio, publicaram carta ao Governo Lula pedindo que rompa relações com o Estado de Israel enquanto perdurarem os crimes de guerra que vêm sendo cometidos contra a população civil de Gaza, faixa autônoma ocupada pelo povo palestino e que vem sendo destruída com vistas a expulsar os legítimos ocupantes da região.
Sob o pretexto de liberar os reféns sequestrados pelo Hamas em outubro de 2023, Israel já ultrapassou todas as fronteiras da humanidade, ceifando mais de 54 mil vidas, milhares delas mulheres, idosos e crianças. Vidas como a dos nove filhos da médica palestina Alaa Al-Naijar, mortos em apenas um dos ataques aéreos contra civis no fim de maio último. Dores que são impossíveis de mensurar se repetem a cada dia no território.
Não apenas não há proporcionalidade na ação, mas o fato escancara a real intenção do governo israelense, nem um pouco preocupado com a situação dos reféns, já que não há qualquer negociação efetiva – necessária neste momento, mas o uso de uma das maiores forças armadas do mundo contra uma população cercada, faminta, adoecida e despojada de qualquer traço de sua dignidade.
Até mesmo membros dessas forças, tanto da ativa quanto reservistas, já se manifestaram contra esses ataques, apontando que eles levam a crimes de guerra, posição também levantada por Ehud Olmert, ex-primeiro-ministro de Israel. Entre essas ações, a criação de obstáculos para que a população possa receber ajuda humanitária emergencial. Várias nações já se posicionaram pelo fim das relações diplomáticas e comerciais com Israel e várias outras estudam fazê-lo a qualquer momento.
O Brasil vem se posicionando firmemente, com declarações de peso, contra essa situação. Porém, é necessária uma ação mais efetiva, como o rompimento. No momento, manter a normalidade comercial com quem faz o que faz deliberadamente, sob nenhum pretexto, é alimentar essa máquina de guerra e extermínio.
Em razão disso, o Sindeducação, que representa uma categoria capaz de fazer essa reflexão ao largo de todo uso que se queira fazer dessa situação, vem apoiar a iniciativa dirigida ao governo brasileiro, e estimula que sua base tome partido nesta situação, já que não é mais possível silenciar ante tudo isso. O link para subscrever a carta, que já conta com milhares de assinaturas, está ao fim deste texto, na versão publicada em nosso site.
Silenciar sobre Gaza é ser cúmplice de um genocídio, e esse peso nossa categoria não vai levar para a História. Cada vez mais é preciso bradar: Palestina livre!
São Luís, 03 de junho de 2025
Sindeducação