Mobilização: diretoria do Sindeducação vai às ruas denunciar condições de escolas e desvalorização dos professores

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Os diretores do Sindeducação intensificaram as mobilizações em locais públicos da capital São Luís para explicar à população os motivos da Greve Geral que terá início a partir do dia primeiro de agosto por tempo indeterminado. A Greve Geral é o contra-ataque da categoria que continua sendo desrespeitada pela Prefeitura de São Luís que oferece escolas sem a mínima condição, sem infraestrutura e nega o reajuste anual dos professores.

Na ação de hoje (22.07) os diretores do Sindeducação panfletaram na Feira da Cohab e mostraram para a população a verdadeira escola pública municipal que não tem iluminação nas salas de aula, ventiladores, água potável, merenda escolar de qualidade, que carece de espaços para desenvolvimento das atividades esportivas. Professores que não são valorizados e furtados do direito constitucional de receberem o reajuste anual da categoria.

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“Hoje estamos aqui na feira da Cohab para conversar e mostrar para a população as condições das escolas que a Prefeitura de São Luís oferece para o filho do trabalhador, escolas sem a menor infraestrutura, com espaços cada dia mais precários. Hoje mostramos para essa população a escola que não passa na grande mídia, a escola de verdade onde o professor todo dia é desafiado a desenvolver o seu trabalho” relatou a professora Josidete Barbosa, vice-presidente do Sindeducação.

Novamente a população apoiou o trabalho da diretoria do Sindeducação entendendo que a Greve, além de um instrumento constitucional, é uma luta da categoria dos professores pela garantia de uma educação pública municipal de qualidade para crianças e jovens de São Luís.

“Temos que apoiar esses professores corajosos que lutam pelo bem da educação e, consequentemente, da população. Se todos nós nos unirmos, vamos mostrar para esse prefeito omisso o poder que temos e assim poder mudar a realidade da nossa capital”, disse Antônio Carlos, pai de aluno.

Terminais de Integração

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Durante a semana, a diretoria do Sindeducação também entregou a Carta Aberta para a população que utiliza os terminais de integração de São Luís. Os diretores estiveram nos terminais da Cohab e São Cristóvão, conversando e mostrando os motivos e decisão pelo movimento paredista.

“O nosso principal objetivo é deixar a população a par da real situação das escolas públicas municipais e a desvalorização dos profissionais do magistério e eu acredito que estamos sendo muito felizes nesse trabalho. As pessoas nos escutam com atenção e além de lerem a carta aberta, elas guardam o nosso material e ecoam os nossos problemas”, ressaltou a professora Elisabeth Castelo Branco, Presidente do Sindeducação.

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2 Comentários

  • João disse:

    Niguém vai as Ruas agradecer pelas escolhas que foram entregues recentimente.

    • Sindeducação disse:

      O prefeito tem obrigação de ofertar escolas com boa infraestrutura para comunidade escolar. As escolas reformadas são cinco entre as 266 que estão em situação de calamidade pública. Enquanto a sociedade mantiver o entendimento equivocado de que obrigação é “favor”, os políticos irão continuar massacrando o povo. #acordacompanheiro

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