COROADO | UEB Camélia Viveiros recebe melhorias de infraestrutura, mas faltam professores e cuidadores

A UEB Camélia Viveiros foi entregue aos moradores do Bairro Coroado no último dia 27, depois de ficar fechada quase quatro meses (Maio a Agosto) para mais uma reforma. A escola foi reformada em 2015, mas no ano seguinte, em 2016, passou por problemas de infraestrutura, e em 2018 ficou mais três meses sem funcionar (Abril/Maio/Junho) para uma outra reforma, dessa vez do telhado, que em novembro do mesmo ano viria abaixo, desabando, por sorte, no período da noite.

A presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, esteve visitando a unidade durante a “reinauguração”, e verificou melhorias significativas no espaço. “Não foi uma reforma total, muitos problemas persistem, fato que colabora com a insatisfação dos professores quanto ao retorno das aulas”, aponta a sindicalista.

Os professores denunciam, por exemplo, que a cisterna da escola prossegue com vazamento, problema que a SEMED tem ciência há vários meses.

Esgoto também prossegue exposto.

Apesar da reformulação parcial do espaço físico, a escola ainda enfrenta a realidade da falta de professores para diversas disciplinas, como é o caso de Língua Portuguesa; Língua Inglesa; Artes; Educação Física, e necessita, também, de dois cuidadores. “Professores aprovados no último concurso público estão à disposição da Administração Pública”, lembra a presidente do sindicato.

A Camélia Viveiros também não foi contemplada com o processo de climatização, que prevê, segundo lista da Secretaria de Educação, alcançar mais de 100 escolas da Capital. Durante a reinauguração, os professores lembraram da promessa feita pelo secretário de Educação, Moacir Feitosa, que a escola receberia os aparelhos de ar-condicionado.

A Camélia Viveiros ficou conhecida, no início do ano, por meio de um vídeo que circulou nas redes sociais, e mostrava uma “cachoeira” na parte interna da escola durante as chuvas. Na época, a “nova instalação elétrica” da reforma realizada em 2018 também já apresentava curto-circuito, deixando as salas de aula, banheiros e parte do prédio sem energia. Relembre clicando AQUI!

A unidade possui 10 salas de aula e oferece Ensino Fundamental (1º ao 9º ano). Dispõe de sala da Diretoria e Secretaria, e espaço para uma Biblioteca (que ainda não está organizada), cozinha, um refeitório pequeno que não atende a demanda, e banheiros (feminino e masculino).

São 286 estudantes matriculados no período matutino e 320 alunos no vespertino. “A demanda da comunidade é grande, por isso, a Prefeitura de São Luís precisa dispor de um espaço adequado, que possa atender crianças e adolescentes com um mínimo de estrutura”, lembrou a sindicalista.

Imprensa Sindeducação.

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