Diretores do Sindeducação participaram nesta quarta-feira (24.05) do maior ato da classe trabalhadora em Brasília. Cerca de 200 mil trabalhadores e trabalhadoras das centrais sindicais, movimentos sociais, frente brasil popular e povo sem medo ocuparam o eixo monumental e exigiram a saída do presidente Golpista Michel Temer, a retirada das reformas trabalhista e previdenciária, além das terceirizações e ainda Diretas Já.
Durante toda a marcha que partiu do Estádio Mané Garrincha em direção a Esplanada dos Ministérios, os diretores do Sindeducação mostraram a sua indignação com a retirada dos diretos dos trabalhadores e exigiram a saída do Presidente Golpista Michel Temer.
“Hoje estamos vivendo a história e lutando por milhares de trabalhadores e trabalhadoras de todo esse país. Não vamos recuar e seguir com o enfrentamento contra esse governo ilegítimo que quer retirar os direitos conquistados dos trabalhadores, disse a professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação.
Para o professor Paulo Felipe, secretário de comunicação do Sindeducação foi o momento de mostrar para o governo federal a força dos trabalhadores e a união de todos em prol da garantia dos direitos.
“Hoje o povo está na rua mostrando a cara e lutando por aquilo que acredita. A partir de agora, o processo de mobilização é contínuo e ficaremos vigilantes para o enfrentamento que for necessário”, disse Paulo Felipe.
Manifestação Pacífica x Polícia Truculenta
Durante toda a marcha do Ocupa Brasília, os protestos exigindo a saída do Michel Temer foram pacíficos, mas em determinado momento a polícia de forma truculenta partiu em direção aos trabalhadores, lançando gás de pimenta, bombas de efeito moral, tiros de balas de borrachas, mostrando toda a repressão e truculência contra os trabalhadores que lutam pelos seus direitos.
“Hoje enfrentamos uma verdadeira guerra civil, a polícia de forma truculenta violentou o direito a manifestação dos trabalhadores brasileiros. Homens, mulheres, senhores e jovens foram recebidos com gás de pimenta e balas de borrachas, numa repressão que lembrou a ditadura militar”, disse a presidente do Sindeducação, Elisabeth Castelo Branco.
Temer convoca Forças Armadas contra Trabalhadores
No auge das manifestações, o presidente golpista Michel Temer convocou as forças armadas para utilizarem a força contra os trabalhadores brasileiros, com o discurso de garantia da ordem, agredindo milhares de brasileiros.
“Tudo isso faz com que nos mobilizemos mais e fiquemos mais vigilantes. Toda essa violência não vai fazer a gente parar, vamos nos manter mobilizados e já se preparar para a greve geral de 48 horas. Precisamos lutar pelo direito dos trabalhadores, finalizou a professora Elisabeth Castelo Branco.