Na Prefeitura de São Luís, problemas atribuídos ao sistema na folha de pagamento preocupam a categoria de professores

 

Neste final de semana, parte dos professores da rede pública municipal de São Luís foram surpreendidos com um desconto em suas fichas financeiras com o título atribuído ao Sindicato dos Auditores Fiscais e, de imediato, acionaram o Sindeducação para informar o ocorrido. De pronto na segunda-feira (27), nossos diretores buscaram a Superintendência de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Educação para mais esclarecimentos. No local foi dito que se tratava de “um erro no sistema da Secretaria Municipal de Administração (Semad)”, mas que o tal desconto não seria realizado, o que não aconteceu, na terça-feira (28), alguns professores constataram um débito de R$ 13,02 em seus vencimentos.

Na manhã de hoje, novamente a diretoria do Sindeducação esteve pessoalmente na superintendência e, informalmente, explicaram que o erro permaneceu devido às mudanças no sistema Semad, mas, cientes do ocorrido, haverá o estorno do valor, possivelmente no mês de março ou em uma folha suplementar. Na oportunidade, notificamos via protocolo o Recursos Humanos para que este assunto fosse respondido ao Sindeducação oficialmente para tomarmos as providências cabíveis.

Os (as) professores (as) que observaram o débito em seus contracheques queixam-se não sobre o valor da quantia descontada, mas sobre a condução da Prefeitura de São Luís em muitos processos que envolvem pagamentos. Nas redes sociais, por exemplo, uma docente declarou que, quando é para descontar nos contracheques dos (as) servidores (as) a Prefeitura de São Luís age de forma rápida, muitas vezes atribui os problemas ao sistema da folha, mas, quando é para contornar a situação, os processos são demorados, exigem vários trâmites e muita paciência dos (as) servidores (as).

Para a categoria é como se não existisse uma comunicação efetiva entre a Semed e a Semad, muito menos cruzamento de informações de dados dos (as) servidores (as). No mais recente processo do pagamento do abono salarial no final de 2022, muitos (as) docentes que estavam de licença, por exemplo, ficaram sem receber os valores completos ou proporcionais ao período trabalhado ao longo do ano. O Sindeducação mostrou à Prefeitura de São Luís que o entendimento para efetivo exercício para quem estava de licença no Estatuto do Magistério deveria prevalecer e a administração municipal reconheceu o erro, porém, para esses (as) professores (as) o deferimento dos processos, que é acompanhado por nossa entidade, segue de forma vagarosa.

O Sindeducação lamenta por mais esse transtorno ocasionado à categoria e informa que está acompanhado ambos os processos muito de perto para que casos como esses não voltem a repetir ou que aconteça com débitos ainda maiores. Nossa entidade pede às pastas mais atenção para estas situações. Afinal, acreditamos que a atual gestão do município, no seu terceiro ano de mandato, já teve tempo suficiente para melhorar e modernizar setores e processos administrativos.

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