GREVE GERAL: Sindeducação participa de manifestação contra as reformas do governo Temer

 

Greve geral 1

A direção do Sindeducação participou na manhã de hoje (30.06) da Greve Geral Nacional contra as reformas que retira direitos dos trabalhadores, pela saída de Michel Temer do Governo e pelas Diretas Já. A segunda Greve Geral Nacional é organizada pelas centrais sindicais e a manifestação aqui em São Luís aconteceu no Porto do Itaqui, local de grande relevância econômica da capital e um dos maiores corredores logísticos do país.

Estiveram presentes na mobilização as centrais sindicais – Força Sindical, CUT, CTB, UGT, NCST, CSB, CSP-Conlutas e CGTB, além dos sindicatos dos Estivadores, Arrumadores, Previdenciários, Hoteleiros, Correios, Professores, Panificadores, Metalúrgicos, Rodoviários,  entre outros.

Greve geral 3

“Estamos na rua novamente contra essa política de retrocesso do Governo Michel Temer que tem como único objetivo retirar os direitos da Classe Trabalhadora, direitos que foram conquistados a base de muita luta durante décadas, com muito suor e sangue” disse a professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação.

Reforma passa na CCJ

Na noite de quarta-feira (28) em uma sessão que durou mais de 13 horas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR), pela constitucionalidade da reforma trabalhista. Foram favoráveis ao parecer 16 senadores, 9 votaram contra e houve uma abstenção. Com a aprovação do relatório o texto segue para votação em plenário sem nenhuma alteração da Casa, diminuindo o caminho para a sanção presidencial, visto que não necessita mais voltar para a Câmara dos Deputados, demonstrando mais uma manobra do Governo Michel Temer e seu bando destruidor dos direitos dos Trabalhadores.

Como a CCJ aprovou também o regime de urgência para a reforma, sua votação deve ser rápida, antes do recesso parlamentar, marcado para 17 de julho.

Greve geral 2

Para Frazão Oliveira, presidente da Força Sindical – MA, agora é necessário manter a unidade para garantir os direitos conquistados. “Sabemos que estamos lutando contra um congresso com 92% de empresários que só pensam no lucro e aprovam o que bem entendem. O que vem por aí não é nada fácil, nada promissor. A reforma trabalhista vem junto com a terceirização desenfreada e vão se formar trabalhadores com pouquíssimos ou nenhum direito. Essa reforma mexe com mais de 176 artigos da CLT, rasgando tudo o que foi conquista há séculos, precisamos resistir e formar uma trincheira de luta contra esse retrocesso”, disse Frazão Oliveira.

“Nós precisamos mostrar a nossa indignação com essa votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. E para que essa reforma que vai acabar com a CLT não passe é necessário a mobilização de todos os trabalhadores do país. Nós que estamos no dia a dia da luta sabemos do retrocesso que são essas reformas. Temos que denunciar os deputados federais que foram contra os trabalhadores e agora os senadores (Roberto Rocha – PSB MA) que também votaram pelo retrocesso. Temos que ficar vigilantes e dar a resposta a esses parlamentares nas eleições do ano que vêm, defendeu a professora Elisabeth Castelo Branco.

Greve geral

Veja mais foto da Greve Geral aqui.

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