Hoje, 07 de setembro, comemoramos 195 anos de Independência do Brasil. Independência que foi proclamada pelo Príncipe Regente Dom Pedro I, às margens do rio Ipiranga e que pôs fim a mais de três séculos de dominação portuguesa com a instalação do regime monárquico no Brasil.
A partir de 1822, o Brasil passa a ser uma “nação livre”, porém passado todo esse tempo, ainda é preciso investir naquilo que torna uma nação realmente forte e soberana: a Educação.
A Educação precisa ser a maior prioridade do Brasil, fazer parte da essência das nossas vidas. Investimentos em Políticas Públicas Educacionais reais e projetos pedagógicos e sociais são fundamentais para mudar a realidade brasileira, combatendo a miséria, aumentando a oferta de empregos, promovendo maior entendimento às leis e desenvolvimento do senso crítico às reformas pelas quais necessitamos.
Infelizmente, a Educação Pública Municipal na capital está um caos. O Governo de Edivaldo Holanda Júnior não dá a atenção necessária para o desenvolvimento de uma educação de qualidade. Crianças e adolescentes frequentam escolas sem a mínima estrutura para o ensino: faltam bibliotecas, não tem espaços para desenvolver atividade física, água imprópria para o consumo, sem ventilação e iluminação nas salas de aula, falta material didático pedagógico e não há valorização aos profissionais da educação.
Todos esses problemas convergem para a falência do sistema educacional de São Luís. A falta de compromisso com a educação está contribuindo para a formação de um povo sem identidade, sem independência e que serve somente de massa de manobra para a classe política e empresários burgueses que, para a manutenção dos seus interesses, acabam escravizando, cerceando a liberdade, a dignidade e a paz.
Diante de todo esse contexto, não podemos nos omitir. Enfrentar o poder central, assim como fez Dom Pedro à época da Independência, é necessário. Em 1822, o Brasil apresentava diversos problemas e tinha tudo para dar errado, mas a unidade e a capacidade do povo em vencer obstáculos prevaleceram. E assim, com a sabedoria do povo que fez e faz a “Pátria Mãe Gentil” devemos permanecer coesos e firmes na luta por uma educação efetiva e de qualidade.
Tal qual os tempos de outrora, o grito que ecoa hoje é de uma categoria que não se cala, não se omite e não se acovarda e que tem coragem de dizer, parafraseando o Hino Nacional, que “um professor não foge à luta”.