Com o tema “Educação Inclusiva na Contemporaneidade: A (in)visibilidade da educação especial na perspectiva inclusiva na escola regular”, o I Seminário do Mestrado Profissional em Educação Inclusiva (PROFEI/UEMA) e o III Encontro do Mestrado Profei/Uema aconteceram entre os dias 12 e 14 de dezembro de 2024, no campus da Universidade Estadual do Maranhão (Uema). A programação do evento incluiu palestras, mesas-redondas, apresentações de trabalhos acadêmicos, oficinas, atividades culturais e a publicação de anais. Participaram pesquisadores, professores, estudantes e profissionais interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre educação inclusiva.
O seminário, que contou com o apoio do Sindeducação, teve como objetivo fomentar discussões sobre inclusão educacional, promovendo reflexões acerca de práticas inclusivas e sua aplicação no ambiente escolar.
“O futuro da educação especial na perspectiva da inclusão tem muito a ver com o avanço das políticas públicas e é importante estarmos neste espaço, com nossos (as) filiados (as) e demais educadores discutindo sobre o papel das instituições, de gestores e educadores na implementação dessas políticas, de forma que possamos vislumbrar a garantia de acesso, permanência, participação e aprendizagem de todos (as) os (as) estudantes no ambiente escolar”, pontuou a diretora do Sindeducação, Ana Paula Martins.
A dirigente sindical, que esteve no último dia do evento abrindo a mesa-redonda “O Ensino Colaborativo e o Desenho Universal da Aprendizagem (Dua) para a Educação Especial e Inclusiva no Atual Cenário Educacional” trouxe para os presentes no evento alguns dos gargalos existentes na rede pública municipal de São Luís, no âmbito da educação inclusiva, como a falta de recursos, desvalorização da mão de obra, condições precárias das instalações das UEBs, entre outros. “Nosso papel, enquanto sindicato, também é de é poder inspirar muitos dos que estão aqui para produção de conhecimento sobre nossa realidade, inspirar para o desenvolvimento de programas de formação e de pesquisa. O processo de “desprofissionalização” do Magistério está em curso e precisamos estreitar as relações para poder dar dignidade na rede que estamos e garantir o direito à educação das crianças e a valorização de todos os profissionais”, observou.