O Novembro Negro de 2023 do Sindeducação, teve uma programação, que ficará marcada na trajetória do sindicato.
Nossa entidade, durante 2 dias (17 e18), reuniu a categoria e especialistas do diversas áreas (Educação, Cultura e Governamental), para dar mais visibilidade à educação antirracista, promovendo palestra e várias rodas de diálogo, onde a discussão central se deu ao fato de como a escola e docentes podem garantir a equidade na educação, seja por meio de iniciativas próprias, seja lutando por políticas públicas e por avanços dentro da rede, para proteger crianças e adolescentes do racismo e garantir que todos (as) tenham o seu direito ao desenvolvimento integral.
Um dos destaques do nosso Novembro Negro foi a palestra “Como ser um educador antirracista”, ministrada por Bárbara Carine, idealizadora da Maria Felipa, primeira escola afro-brasileira do país, e os diálogos com os (as) especialistas e personalidades da área da Educação, Ilma Fátima de Jesus, Antonieta Lago, Luanda Martins Campos, Helen Cardoso e Marcelia Leal. Rolou uma oficina muito bacana de confecção de turbantes com a trancista Mariama dos Santos, ela que é artista, discente em estudos africanos e afro-brasileiros pela Ufma.
Na oportunidade do evento, o Sindeducação lançou o Coletivo ARÁ NÍ Ẹ̀KỌ́, que significa Irmandade na Educação e foi criado na perspectiva de uma educação antirracista, e tem, entre seus objetivos, contribuir no processo de conscientização da categoria e da sociedade civil sobre as diferentes formas do racismo enquanto sistema de opressão e suas consequências para os povos negro e indígena e também de promover, por meio de momentos formativos, o fortalecimento de uma educação antirracista.
Ainda sobre as ações do Novembro Negro, neste domingo, 26 de novembro, convocamos toda comunidade para participação na XVII Marcha da Periferia que este ano vem com o tema “Contra o Genocídio Negro e Indígena”. Concentração é no Viva da Liberdade a partir das 16h.
