A folia da degradação é o enredo da educação municipal de São Luís

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Com o tema “Carnaval de Todos”, a Prefeitura de São Luís e o Governo estadual firmaram parceria para promover uma grande folia para a população maranhense; com exata durabilidade de 30 dias, a programação está recheada de atrações, brincadeiras, desfiles de escolas de samba e muito mais em vários pontos da cidade.

Quanto à folia carnavalesca, a sociedade está bem servida, pois, os poderes municipal e estadual estão empenhados em proporcionar a festividade, e é claro, fomentar a “economia regional”.  Mas, e quanto à educação municipal: segurança, infraestrutura, valorização dos profissionais da área?  Ao que parece, esses assuntos sucumbiram no esquecimento dos gestores municipais.

Em meio ao caos instaurado na educação da capital – com episódios corriqueiros de violência; infraestrutura precária, descaso com a classe de professores, o governo municipal age como mero telespectador da história educacional, cujo enredo é marcado pelo desrespeito e desprezo com o povo.

Mais um novo ano se iniciou, mas o velho contexto problemático continua vigorando; o discurso não muda; as ações não evoluem, nem progridem dentro do sistema educacional, pelo contrário, tem se agravado. “É revoltante ver a nossa educação ser deteriorada nas mãos de pessoas despreparadas e descompromissadas”, enfatizou Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação.

 O carnaval termina nesta terça feira e a grande dúvida é: O prefeito Edivaldo Holanda Júnior vai continuar priorizando somente as pavimentações? O secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho vai permanecer omisso a crise que a educação de São Luís está enfrentando?

“A nossa afirmação é que o Sindeducação – gestão “Renovar & Avançar na Luta” continuará a sua árdua jornada de luta para reescrever um novo capítulo na educação de São Luís”, frisou a presidente.

Descompromisso – perto de completar três meses  para o prazo estabelecido pela Promotoria de Defesa da Educação de São Luis sob a medida de regularização da situação da segurança nas escolas, a Secretaria Municipal de Educação, ainda, não normalizou a situação. Desta forma, os alunos e gestores educacionais continuam vulneráveis às ações criminosas.

No período de 2013 a 2016, o total de 32 escolas foram alvos da violência. Esses números na alegoria da folia carnavalesca em que vivem prefeito e secretário parecem – de fato – não causar qualquer mal estar para a administração de São Luís.

 

 

1 comentário

  • maria disse:

    hoje 11 de fevereiro está marcada a tal da licitação modalidade pregão, para contratar uma empresa de segurança que segundo o edital ficará responsável por 250 postos da Semed, até aí tudo bem, mas o problema como já se sabe é que a atual gestão não pagará a empresa e consequentemente não terá como pagar os salários dos vigilantes o que significa na prática que sem receber os salários certamente os profissionais deixarão os postos de trabalho já que ninguém é obrigado a trabalhar de graça para o prefeito fazer proselitismo político.

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