O Sindeducação realizou na noite da última quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025, Assembleia Geral para tratar sobre as pautas que devem seguir em discussão com a Campanha de Valorização do Magistério, iniciada em janeiro deste ano.
A diretoria da entidade apresentou – aos presentes na sede da entidade e aos (às) professores (as) que participaram via Google Meet – o Calendário de Lutas de 2025. De acordo com a presidente do Sindeducação, Sheila Bordalo, a categoria precisa seguir com um debate contínuo para além da pauta do reajuste salarial, discutindo elementos que impactam diretamente na carreira do magistério, na jornada de trabalho e, consequentemente, na vida financeira dos (as) trabalhadores (as).
A diretoria do Sindeducação lembrou que, apesar de existir diálogo com a Secretaria de Educação (Semed), a Prefeitura de São Luís não abre Mesa de Negociação desde 2023. “Mesmo que a proposta de reajuste salarial tenha sido de 6,5% – pouquíssimo acima do Piso Nacional, que foi de 6,27%, e aquém do que nossa categoria definiu em Assembleia Geral (15%), haverá aumento de recursos do Fundeb neste ano (em torno de R$ 750 milhões), então ainda é preciso empreender várias lutas para garantia dos nossos direitos, a exemplo do pagamento da Gratificação de Difícil Acesso”, completou Sheila Bordalo.
A diretoria do Sindeducação lembrou que há previsão ainda da folha de pagamento estabilizar com saída dos contratados e a entrada dos (as) professores (as) que farão concurso público neste mês. Sobre este assunto, a diretoria do Sindeducação destacou a oferta do Cursinho Preparatório do Sindeducação aos (às) profissionais que já atuam na rede e desejam aumentar a carga horária e aos que querem ingressar. “Essa é a função do sindicato: temos orgulho, neste momento, de poder contribuir com a valorização da entrada desses profissionais na rede por meio de concurso público, lembrando que 30% a 40% dos (as) professores (as) que estão ativos vão se aposentar em breve. Vamos lutar para a convocação e chamada imediata também do cadastro de reserva” observou a diretora Ana Paula Martins.
Na Assembleia Geral os (as) participantes tiveram consenso de que o ano de 2025 será de busca de abertura de diálogo com a Prefeitura de São Luís. Para os (as) professores (as), o prefeito Eduardo Braide precisa dialogar com a categoria e atender pontos fundamentais como a atualização do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) do Magistério para trazer, de fato, avanços na carreira dos (as) docentes. Para isso, ficou acordado que a categoria empreenderá algumas estratégias, como a criação de um Grupo de Trabalho (GT) e também formas para pressionar o Executivo a se sensibilizar com essa demanda, buscando ainda diálogo com outros atores como a Câmara Municipal de São Luís e o Ministério Público do Maranhão.
