A manhã desta segunda-feira, 4 de julho, iniciou com protesto realizado pelo Sindicato dos Vigilantes do Maranhão (Sindvig-MA), na Av. Castelo Branco, no São Francisco, em frente à Secretaria Municipal de Educação (Semed).
O sindicato pede resolução para o pagamento dos salários atrasados dos profissionais contratados da empresa Transporter Vigilância, que estão há 2 meses sem recebê-los. De acordo com um diretor representante do Sindvig-MA, de um lado a empresa Transporter informa aos vigilantes que a Prefeitura de São Luís não repassa o valor do contrato, do outro a gestão municipal diz que é a empresa quem não atualiza os documentos necessários para o pagamento. Enquanto isso, dezenas de pais e mães de famílias estão sem suas remunerações e a empresa, segundo o sindicato, não mais recebe nenhum vigilante para dar satisfação.
O protesto foi marcado por interdição da avenida, pneus queimados e até utilização de violência por parte da Policia Militar para reprimir o ato. De acordo com manifestantes, inclusive tiros foram dados para cima para conter os ânimos. Cerca de 60 pessoas estavam no protesto. Com a realização da manifestação, o Sindvig-MA foi chamado pela Semed para uma reunião. Foi informado ao sindicato que até a próxima quinta-feira, 7 de julho, o pagamento seria efetuado. Os representantes disseram que aguardarão, caso contrário, a categoria iniciará greve e os profissionais não irão para os seus respectivos locais de trabalho.
O Sindeducação se solidariza com a categoria dos vigilantes, são dezenas de pais e mães de famílias que passam por esta difícil situação em meio a um dos piores cenários na economia do país. Este protesto entra para a conta como mais um enfrentado pela Prefeitura de São Luís, em especial pela Semed. Somente este ano já foram realizadas manifestações pela categoria dos (as) professores (as), das merendeiras, representantes de escolas comunitárias e agora mais um realizado pelos vigilantes .
Lamentamos também que o diálogo só aconteça após a realização de manifestações, as tratativas e soluções para essa questão poderiam ser resolvidas da melhor maneira, de forma que não se prejudicasse o direito de ir e vir dos cidadãos. Braide e sua equipe precisam, urgentemente, aprender as lições que são deixadas pelos trabalhadores desta cidade. Fica o nosso registro de apoio a todos.
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IMPRENSA SINDEDUCAÇÃO