Reivindicando reajuste salarial – são perdas acumuladas no montante de 50,28% em dez anos, melhorias na infraestrutura das universidades, cada vez mais sucateadas – o governador Carlos Brandão retirou R$ 168 milhões do orçamento das instituições -, realização de concurso público e ainda pagamento dos salários, conforme as Titulações, entre outras pautas, os (as) docentes da Uema e Uemasul decidiram paralisar suas atividades no dia 24 de agosto de 2023.
Não entendendo a gravidade da situação e toda a contribuição que as universidades públicas geram para o Estado, seja na produção de novos conhecimentos, seja na produção de técnicas e tecnologias por meio da pesquisa, o governador Carlos Brandão, até o momento, não sinalizou interesse na abertura de diálogo com as entidades representativas dos (as) docentes para um melhor acordo. É lamentável que o Governo do Maranhão utilize neste momento tão sensível sua estrutura para maquiar os problemas vivenciados no ensino superior e, assim, de certa forma, manipular a sociedade com a impressão que a Educação aqui passa por avanços.
Frente ao descaso que o governo tem tratado a Uema e Uemasul, nós, do Sindeducação, acreditamos que o momento, além de exigir união da categoria, de universitários e sociedade, exige intensificação da pressão, que é fundamental para que toda essa mobilização não seja frustrada.
Nossa expectativa é que o governo venha aplicar a proposta que realmente compense e valorize os (as) docentes (as), reconhecendo a importância vital do ensino superior público para a sociedade. Conclamamos para que todos (as) fiquem atentos (as) e vigilantes para garantir que qualquer solução apresentada corresponda às necessidades e aspirações desses (as) profissionais que diariamente se dedicam à promoção do conhecimento e a fazer com esse conhecimento traga benefício social, intelectual e econômico para o estado. Avante!