Os últimos dias foram de intensa mobilização do Sindeducação para tentar garantir aos professores e professoras da rede pública municipal que a Prefeitura de São Luís cumpra com suas obrigações. Além das Blitzes nas Escolas, que tem o objetivo de conferir de perto a real situação das UEBs da capital maranhense para a tomada de providências junto aos órgãos competentes, e, assim, garantias de segurança sanitária à comunidade escolar e respeito ao trabalho dos profissionais, a entidade sindical busca respostas concretas da Secretaria Municipal de Educação (Semed) sobre o retorno presencial das aulas em 2022 e cobra da Prefeitura de São Luís transparência da destinação dos recursos oriundos do Governo Federal.
Na tarde de quinta-feira, da semana passada, 27 de janeiro, a diretoria do Sindeducação solicitou à Semed, via protocolo, duas reuniões em caráter de urgência, a primeira solicita à secretária Caroline Salgado tratativas a respeito do retorno presencial nas unidades da rede, o sindicato necessita de entendimento sobre o planejamento que vem sendo construído pela pasta para a retomada, visto que muitas escolas ainda não iniciaram nem reformas e nem reparos e não possuem condições de abrirem as portas nos próximos meses, fato que vem preocupando a categoria de professores, pais e responsáveis.
O Sindeducação também solicitou uma reunião exclusiva com a Superintendência de Recursos Humanos da Semed, com a titular Célia Durans, para lembrar sobre a necessidade de continuar o diálogo sobre a reorganização da carga horaria dos professores. O sindicato diariamente vem recebendo denúncias de professores e professoras; as atuais dão conta que eles estão sendo compelidos a ministrarem disciplinas fora do seu escopo profissional para a complementação de carga horaria nas escolas e, caso haja recusa, são ameaçados de devolução ou o complemento em mais duas escolas.
Por fim, a diretoria seguiu também para Controladoria Geral do Município (PGM e solicitou ao órgão reunião com Liliane Guterres. No assunto protocolado pelo Sindeducação, a Prestação de Contas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) do exercício de 2020, que já deveria ter sido realizada pelo atual prefeito Eduardo Braide. O Sindeducação vem exigindo da Prefeitura de São Luís transparência, Braide precisa esclarecer se o percentual de 70% do Fundeb foi gasto corretamente com a folha do magistério para que a categoria tenha o entendimento que se o rateio com eventuais sobras do fundo foi feito corretamente quando concedeu abono em forma de 14º salário em dezembro do ano passado.
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IMPRENSA SINDEDUCAÇÃO