Sindeducação participa novamente de audiência no TJ e representantes do governo não comparecem

foto audiêcia TJ 8 DE JUNHO

A presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, acompanhada do assessor jurídico, Antônio Carlos Araújo, retornou ao gabinete do desembargador Lourival Serejo, na tarde desta quarta-feira, 8 de junho, para dar prosseguimento à audiência que se iniciou no dia 2 de junho, após intimação judicial.

Durante a sessão, não houve representação do poder municipal devido à ausência dos gestores, que não justificaram o motivo da falta. Na oportunidade, a presidente do sindicato expôs, novamente, que a Prefeitura de São Luís já recebeu mais de 117 milhões do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) neste quadrimestre. A dirigente sindical pontuou, ainda, a inviabilidade de professores e alunos permanecerem em sala de aula, mediante a precariedade de infraestrutura dos espaços escolares. “Existe verba para educação, que é repassada pontualmente para prefeitura; as escolas da rede estão sucateadas; não há segurança nas 281 escolas; o transporte escolar é deficiente e não supre a demanda de alunos. O dinheiro da educação é para atender essas demandas”, enfatizou.

Após as observações da professora Elisabeth, o assessor jurídico reforçou o requerimento de apreciação do pedido de liminar do sindicato, em que é solicitado a declaração de legitimidade do reajuste em única parcela, tendo em vista, que o parcelamento não é previsto no estatuto do servidor público do município.

O Sindeducação em mais uma tentativa de acordo com o governo municipal para resolutiva do impasse por parte do município, que insiste na concessão do reajuste de forma parcelada, compareceu prontamente à audiência na quarta-feira. Porém, a ausência de representatividade da Prefeitura de São Luís demonstrou a falta de intencionalidade em manter acordo com a classe de professores. “ É assim que Edivaldo Holanda Júnior vem tratando a educação pública de São Luís, de forma omissa”, destacou Elisabeth Castelo Branco.

A presidente do Sindeducação disse ainda, que além de desrespeitar os professores, o prefeito desrespeita o Poder Judiciário maranhense ao não atender o chamado da Justiça.

O desembargador afirmou que até sexta-feira, 10 de junho, deverá entregar o parecer da ação judicial  movida pelo Sindeducação.

PRONUNCIAMENTO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Ainda nesta quinta-feira, o deputado estadual Wellington do Curso, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, manifestou solidariedade em favor da classe de professores da rede pública de São Luís, solicitando ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior que conceda o reajuste de 11,36% integral para os professores e, implemente medidas para reestruturar os espaços escolares deteriorados da rede pública.

A Direção do Sindeducação agradece a defesa e o apoio elencado pelo deputado à legítima manifestação e direito dos educadores de São Luís.

3 Comentários

  • Francisca disse:

    Esse Wellington, não tem nenhuma História na Educação do Piauí. Como fará história aqui Maranhão? Cegonhas, não acreditamos mais.
    olhar de longe é bom !

  • Ana luiza disse:

    Gostaria de saber se a greve é de diretores e coordenadores ou professores? Cadê a fiscalização?

  • Fatima Coelho disse:

    No governo de Edvaldo Holanda é perceptível o retrocesso da Educação Pública Municipal. É um descaso geral.
    Em muitos anos nessa profissão nunca imaginei que chegaríamos a esse ponto.
    E não se precisa nem citar a lastima em que se encontra nosso ambiente de trabalho. Ambientes insalubres. E ainda chega essas supervisoras de polo exigindo qualidade, faça isso faça aqui. Sem nos darem condições para nada. E ainda o que fazemos sai do nosso bolso.Hoje no município vivemos a era da FARTURA, falta tudo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.