Sindeducação forma, com professores da base, Comissão Especial para cobrar da Prefeitura de São Luís resolução do Decreto 02/2020

 

Um problema que se arrasta há quase um ano e, até o momento, a Prefeitura de São Luís não consegue resolver a situação de 79 professores detentores de 2 matrículas no município que participaram do Edital 02/2020 que tratou sobre o processo de ampliação de jornada para 30 ou 40 horas semanais, mediante a exoneração de um dos vínculos.

Durante os últimos meses, o Sindeducação, durante as oportunidades de reuniões com os representantes da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e da Secretaria Municipal de Governo (Semgov), além do envio de vários ofícios, vem cobrando assinatura do prefeito Eduardo Braide neste edital, porém, a justificativa que as pastas dão, jogando uma para a outra a responsabilidade, são sempre as mesmas: “que a Prefeitura de São Luís está em processo de estudo jurídico da situação”.

E, enquanto o prefeito Eduardo Braide, não consegue solucionar o caso, os professores, agindo de boa-fé, que comprovaram que o acúmulo de cargos não ofereceu prejuízo à administração pública abrindo mão documentalmente de um de seus vínculos, temem que, neste período em que as aulas presenciais estão sendo retomadas, em que o Poder Judiciário está dando celeridade em suas atividades (depois do período pandêmico), sejam ainda mais prejudicados, inclusive condenados por improbidade administrativa, pela simples falta de organização da Prefeitura de São Luís.

Diante desse grave problema, em reunião nessa quinta-feira, 07 de outubro, com a diretoria do Sindeducação, parte dos 79 profissionais que participaram do Edital se uniram à entidade sindical para formar uma Comissão Especial de Mobilização, com o objetivo de pensar novas estratégias de pressão ao governo Braide. A Comissão é composta por 15 pessoas e, já na próxima semana, buscará, mais uma vez, o diálogo com o executivo, antes de tomar medidas mais austeras, que possam levar a realização de atos públicos, de movimento grevista até a processos judiciais.

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IMPRENSA SINDEDUCAÇÃO

 

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