A direção do Sindeducação – gestão “Renovar e Avançar na Luta”, visitou, na desta quarta-feira, 20 de julho, as escolas municipais U.E.B Jairo Rodrigues (Cidade Olímpica); U.E.B Maria José Vaz dos Santos (João de Deus); Alberico Silva – CIEP (Alemanha), além das Instituições escolares Luis Viana e Miguel Lins, ambas na Alemanha, para fiscalizar as reformas prometidas na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
Como em outras vistorias realizadas meses atrás, o cenário parece que nada avançou; ao contrário, parece mais desolador que nunca.
A U.E.B Jairo Rodrigues (Educação Infantil), que atende cerca de 270 crianças de 3 a 5 anos e conta com sete turmas e uma brinquedoteca, permanece parada desde o início de 2015, com promessas de reforma, que sequer saíram dos projetos da Administração Pública Municipal.
A estrutura arquitetônica da unidade continua completamente comprometida e, cada dia que passa, as promessas do atual governo de São Luís, perpassam num cenário crítico que dificilmente apresentará sinais de mudança; ou seja, a educação municipal sairá marcada por uma gestão insensível aos problemáticas educacionais, deixando alunos e professores a mercê do descaso.
Mais problemas – com as salas de aula enfestada de buracos, o que representa um perigo constante para as crianças, além das portas e torneiras defeituosas e das rachaduras nas pilastras que sustentam a caixa d’água, apesar disso, a escola ainda corre sérios riscos de não ser reformada este ano, pergunta que só o prefeito pode responder.
Em piores condições está a escola Maria José Vaz dos Santos, cujo abandono é evidente. É possível detectar, mesmo a portas fechadas, que parte do material para reforma da unidade está sendo alvo de furto por invasores. Também na escola Alberico Silva – Cidade de São Luís, que atende cerca de 500 alunos (que o prefeito insiste em afirmar que há escola em tempo integral em São Luís), não foi realizada nenhuma manutenção. A unidade necessita urgentemente de instalações elétricas e hidráulicas para que volte ao seu funcionamento normal, após as férias.
Nas unidades escolares Luis Viana e Miguel Lins as reformas estão acontecendo normalmente, devido as inúmeras cobranças da diretoria do Sindeducação, que esteve várias vezes nas dependências da escola – cumprindo cronograma de visitas e por denúncias de professores que não aguentavam mais aquela situação. Na U.E.B Miguel Lins, especificamente, telhados e o sistema de energia estão sendo trocados, e as salas de aula que antes estavam interditadas em virtude da queda de uma torre, voltaram a funcionar.
Diante dessa situação, fica cada vez mais evidente o impacto negativo do governo de Edivaldo Holanda Junior na educação municipal, o que atinge diretamente a camada da sociedade que mais precisa de amparo do Poder Público. A falta de compromisso do executivo municipal com a rede pública de ensino pode ser a pior na história da capital. O governo que se intitulava da mudança é também o responsável pela precariedade das unidades escolares e das promessas de melhorias não cumpridas, e o grande prejudicado disso tudo são alunos e professores que não conseguem desfrutar das políticas educacionais
Nesse sentido, a direção do Sindeducação – gestão “Renovar e Avançar na Luta” vem continuamente combatendo o descaso do governo municipal e cobrando do Prefeito Edivaldo Holanda Júnior responsabilidade e compromisso com a rede pública de ensino de São Luis.
A entidade sindical vai apresentar nova denúncia ao Ministério Público requerendo providências a fim de que o governo municipal cumpra com seu papel social de transformar a escola em um ambiente digno de ser vivenciado por alunos e professores.
Segundo a professora Elisabeth Castelo Branco, a fiscalização das manutenções e intervenções escolares deve continuar. “Porque este é um dos compromissos do Sindeducação, dizer aos professores, a sociedade e à comunidade escolar, o que de fato tem acontecido nas escolas de São Luís”, explicou.
1 comentário
A UEB Pedro Bertol no Jaracaty já teve sua suposta reforma concluída, o que chama atenção é a rapidez dessa reforma para uma escola fechada há dois anos, fica a pergunta foi uma reforma ou só um paliativo?