Sindeducação em ação – escolas municipais continuam sofrendo com o descaso do governo municipal

iMAGEM ESCOLA editada

O Sindeducação – gestão “Renovar e Avançar na Luta” visitou na tarde da última terça-feira, 22 de março, mais cinco escolas municipais, sendo elas: U.E.B Darcy Ribeiro, U.E.B Nadir Moraes e U.E.B Rosa Morchel (ambas no Coroado); U.E.B Maria Amélia Profeta (Coroadinho) e U.E.B Nielza Lima Matos (João Paulo)

As escolas permanecem abandonadas pelo olhar do poder público municipal, que continua  deixando acontecer o caos instalado nesses espaços escolares. Na U.E.B Darcy Ribeiro, onde os problemas de infraestrutura e saneamento básico permanecem há mais de quatro anos – os professores não aceitaram iniciar o ano letivo de 2016 diante das condições precária da escola.

A decadência da unidade escolar está consoante ao tempo de gestão do prefeito Edvaldo Holanda Júnior; e durante todo esse tempo, as crianças e professores não tem água na escola, e sem esse líquido que é essencial para vida, não se pode cozinhar e produzir um lanche reforçado para a merenda dos alunos; a limpeza do ambiente fica comprometida; e para beber água – só levando de casa ou comprando. Além disso, o teto forrado da escola possui várias infiltrações e com a incidência do período chuvoso, as salas de aulas ficam completamente alagadas. Outro transtorno enfrentado pelo corpo educacional é a falta de segurança do local, que já foi inúmeras vezes saqueadas. No mês de fevereiro deste ano, a escola foi invadida – de onde levaram os ventiladores, objetos da cozinha e materiais pedagógicos.

Nas escolas Rosa Morchel e Nadi Moraes, a precariedade e abandono do governo municipal continuam vigentes – salas de aulas abafadas e nem todas com ventiladores; água para beber imprópria; insalubridade nos ambientes e outros problemas.

Na U.E.B Maria Amélia Profeta, as condições também são precárias, contudo, professores e a direção dão aquele “jeitinho” para os ventiladores velhos e enferrujados funcionarem; arrumam o encanamento para que pia do banheiro possa ser utilizada; consertam a calçada do local para evitar que as crianças sofram acidentes. A escola também foi mal planejada e não possui acessibilidade para portadores de deficiência.

Com as salas de aulas quentes e sem ventilação, professores e alunos da U.E.B Nielza Lima Matos sofrem com o calor e também com as goteiras, que acabam alagando o local. O refeitório da unidade escolar foi interditado devido ao risco de desabamento do teto. O aspecto da entrada da escola é marcado pelo mau odor do esgoto que fica aberto e pode até causar um acidente.

Nas cinco escolas visitadas, foi detectada a suspensão da merenda escolar, havendo apenas a distribuição do programa de agricultura familiar, que ofertaram em algumas escolas, uma pequena talhada de mamão. Alguns professores relataram a ausência de alunos devido à impossibilidade de trazer o lanche de casa.

O Sindeducação – gestão “Renovar & Avançar na Luta” continuará a itinerância pelas escolas, em busca de conhecer os problemas das unidades escolares e denunciar e cobrar do poder municipal um ajuste imediato de conduta.

O panorama dessas escolas é o retrato da decadência do modelo de educação que o prefeito Edvaldo Holanda Júnior oferece ao povo de São Luís. Diante dessa gestão desmoralizada, Holanda Júnior ainda sonha em se reeleger. Pode isso educador?

1 comentário

  • Surama disse:

    O que eu até hoje não consigo entender é que frente a um caos desses o MP responsável na área educacional não impetrou uma ação judicial por improbidade administrativa do prefeito Edivaldo, eu trabalho em uma escola cuja as luzes não desligam, pois há um problema nas instalações, a água que chega até a caixa d’água esvazia logo em seguida por causa do vazamento que nem a equipe de engenharia da Semed conseguiu detectar de onde provém o vazamento, e a diretora (infelizmente indicada por político) quase não vai a escola, quando um responsável de aluno quer uma declaração tem que ir a escola várias vezes pra tentar encontrá-la, já que não tem vice porque é um jardim.

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