Sindeducação discute com categoria os problemas do Sistema Geduc

Foram deliberados, em reunião virtual, os próximos passos para uso da plataforma

Na quinta-feira, 30 de novembro, dezenas de professores (as) da rede pública municipal de São Luís estiveram, durante mais de 2 horas, discutindo com a diretoria do Sindeducação sobre o Sistema Geduc e os problemas que a implantação da plataforma de gerenciamento de atividades pedagógicas vem causando à categoria desde o dia 7 de novembro.

O objetivo, em plenária virtual organizada pelo sindicato, é buscar alternativas para que os (as) professores (a) não tenham que refazer todo o trabalho que já havia sido feito no Sislame e nem tenham que cumprir com os prazos tão curtos impostos pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) neste final de ano letivo.

É importante ressaltar que, em nenhum momento, os (as) professores (as) estão se recusando a fazer o trabalho na nova plataforma, porém, da forma como ela foi implantada, sem que a Semed oferecesse uma formação específica para uso,  sem que ouvisse as necessidades da categoria,  disponibilizasse apoio/auxílio durante a fase de familiarização  com o sistema, fica inviável prosseguir com a alimentação dos dados, ainda mais quando a pasta oferece um prazo tão curto e deixa para o (a) professor (a) a obrigação da comprovação do que já havia sido alimentado nos primeiros bimestres de 2023 no Sislame.

Essas foram as maiores reclamações da categoria durante toda a plenária, lembrando também que ao tentarem abrir a plataforma no computador frequentemente os (as) professores (as) se deparam com “erro no sistema”.

O Sindeducação informou aos (às) professores (as) que já havia notificado, por meio de protocolo, a Semed, solicitando uma reunião, EM CARÁTER DE URGÊNCIA, para tratar do assunto e para que a categoria possa se adaptar às novas mudanças e utilizar a plataforma da melhor forma possível.

Agora, após a Plenária, mais uma reunião será solicitada e, dessa vez, o Sindeducação terá em mãos um relatório gerado a partir do que foi respondido no formulário on-line criado pela entidade e que foi compartilhado durante a Plenária. O objetivo é negociar junto com a Semed um melhor caminho.

Ficou acordado os seguintes encaminhamentos:

 – Exigir da Semed acesso imediato aos relatórios que já foram gerados do Sislame, de tudo que foi lançado pela categoria, no 1º e 2º Bimestre de 2023;

– Exigir que os prazos que foram dados nas escolas sejam estendidos, tendo em vista todos os atropelos cometidos pela Semed após a implantação do Geduc no dia 7 de novembro e os frequentes erros do sistema;

– Que a Semed acate, para finalizarmos o ano letivo de 2023, que seja aceito, como registro do ano de 2023 no Geduc, somente a frequência e nota dos alunos.

– Que a Semed considere que o período de familiarização e teste do sistema aconteça até o primeiro semestre de 2024 e que, a partir do início do ano que vem, oportunize formação  sistemática do Geduc para categoria para que, de fato,  o sistema seja utilizado com qualidade por todos (as) e para todos (as).

 

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