Em reunião realizada nesta terça feira (22), no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed), educadores da UEB Professor João de Souza Guimarães e do Anexo Criança esperança, voltaram a cobrar ações concretas da Prefeitura de São Luís e da atual gestão da pasta educacional.
Esteve presente a professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação, acompanhada da professora Isabel Cristina Dias, dirigente sindical, a professora Arsenia Formiga, superintendente da área de Ensino Fundamental da SEMED, além de professores da unidade.
A presidente Elisabeth Castelo Branco, disse que o problema da educação municipal de São Luís é crônico, e o governo municipal pouco se importa com o alto índice de problemáticas existentes na rede. “Essas escolas são apenas duas do atual retrato da rede educacional de São Luís. O ensino público está precarizado e a Prefeitura nada fez para solucionar as questões do sistema”, pontuou a professora.
A UEB João de Souza Guimarães já foi pauta de muitas reportagens televisas e impressas – demonstrando o cenário de terror vivenciado por um longo período em 2015 – pelo menos cinco episódios de vandalismo foram registrados, uma verdadeira zona de guerra no espaço de ensino.
Além desse emaranhado de problemáticas de insegurança no espaço escolar, as escolas (joão de Souza e Criança Esperança ainda são vítimas da inoperância e desassistência do governo municipal, que há anos, sofre, principalmente, com a constante falta de água – sem ventiladores, ausência de materiais didáticos e pedagógicos, a falta de equipamentos esportivos, estrutura física comprometida, enfim, uma série de dificuldades que até o momento está sem solução.
A professora Arsenia Formiga da SEMED, em conversa com os educadores, pontuou algumas questões, mas disse que necessita de tempo para resolver os problemas da rede de ensino. “Não posso prometer a resolução do problema, principalmente a falta de água que é um bem essencial, no entanto, encaminharei todas as demandas ao secretário Moacir Feitosa”, disse.
Para o professor Rodrigo Goulart, o cronograma estrutural de recuperação das escolas – alardeado pela Secretaria Municipal de Educação continua sendo um plano fantasioso da Semed e do governo, para tentar maquiar os problemas da rede de ensino municipal.
Há anos que a unidade de ensino carrega um largo e sufocante acúmulo de problemas e, mesmo com uma lista intensa de denúncias – o prefeito Edivaldo Holanda Junior, candidato a reeleição em 2016, continua inerte para o sistema educacional de São Luís.
O Sindeducação – gestão Renovar e Avançar na Luta vai continuar denunciando os problemas educacionais da rede pública de ensino – com representações judiciais junto ao Ministério Público, promotorias especializadas, improbidade administrativa – com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino da capital maranhense.