Na manhã desta segunda-feira (18), pais e alunos realizaram um protesto na porta da UEB Uruati, por falta de condições mínimas de funcionamento. O caso de abandono desta escola da zona rural foi denunciado pelo Sindeducação, mas a SEMED, como em outras ocasiões, nada fez/faz para amenizar o caos que tomou conta do sistema educacional de São Luís.
Na visita realizada no dia 12 de janeiro pela Direção do Sindeducação, as professoras Elisabeth Castelo Branco e Márcia Dutra, denunciaram a suspensão das aulas naquela localidade.
As aulas estão suspensas por falta de pagamento da energia elétrica. O outro motivo, não menos escandaloso é a falta de transporte escolar para os alunos, em virtude da greve dos motoristas que estão com meses de salários atrasados.
Os alunos do período noturno, por exemplo, estão sem aula desde o dia 06 de janeiro. Sem aula, os sonhos e esperanças de dias melhores para pais e alunos, fica cada dia mais distante.
Para a professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação, a situação constatada é um absurdo, inaceitável, visto que as verbas federais destinadas à educação garantem recursos para pagamentos deste tipo de despesa. “A má gestão ou mesmo falta de boa vontade reina no império do descompromisso instalado na SEMED”, se indignou a presidente.
Além destes problemas, a falta de estrutura mínima de funcionamento na UEB Uruati, por exemplo, agrava a situação. “Nessa Escola encontramos o cenário de total abandono, janelas quebradas, matagal alto, declives e buracos criados por um processo de erosão que está em estágio avançado”, explicou a dirigente Márcia Dutra.
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2 Comentários
É vergonha que uma escola que foi construida pelo esforço de uma professora falecida alguns dias atrás, esteja como muitas outras nessa condição.
Essa escola está na memória de muitas pessoas que nela estudaram, como é o meu caso, dá uma tristeza enorme ver a situação atual da educação em nossa cidade.
O que eu não entendo é que em razão de tanto descaso a justiça não afasta o prefeito, só o fato de estar há meses sem pagar os professores do projovem já é motivo pra configurar improbidade administrativa.