Reunião tratou sobre a construção de uma praça no terreno pertencente à escola Monsenhor Federico Chaves

O Sindeducação acompanhou recentemente uma reunião na UEB Monsenhor Federico Chaves- Educação Infantil, com o objetivo de dialogar com a comunidade escolar e local sobre uma possível construção de uma praça no terreno pertencente à escola, o que não atenderia as necessidades dos moradores da região. Na ocasião estavam a gestora da escola, professoras, funcionários, líderes comunitários, mães e responsáveis de alunos. O diálogo iniciou com a fala de D. Taurina, moradora da comunidade que informou ter ido à Secretaria Municipal de Educação (Semed) para conversar sobre o assunto e, de acordo com ela, uma pessoa com o nome de Rafael, informou que a secretaria havia doado o terreno para o Instituto Municipal de Paisagem Urbana (Impur).

A 2ª secretária Geral do Sindeducação, Sauli Menezes, questionou se havia algum documento que comprovasse essa doação, mas, a gestora da escola informou não ter conhecimento. O líder comunitário, Wesley Viana, ponderou sobre a necessidade de se falar com um representante legal do Impur; já outro líder comunitário, Cláudio Costa, declarou que a região precisa de uma escola/creche integral e não de praças.

A secretária de Mobilização Sindical do Sindeducação, Adriana Costa, ressaltou no diálogo com a comunidade que a construção de uma creche integral poderia sanar a dificuldade de pais e mães em poder sair de casa para trabalhar e ter um local seguro para deixar seus filhos e filhas.

Em seguida, Cláudia Aquino, 1ª tesoureira do Sindeducação, além e reforçar sobre a importância da creche para comunidade local, declarou que o momento requer que lideranças comunitárias estejam de braços dados nessa empreitada, buscando primeiro os trâmites legais nos órgãos competentes. Para que em seguida providências céleres sejam tomadas.

O vereador Marcos Castro, líder da comissão de educação na Câmara Municipal de São Luís também participou da reunião, que já estava em andamento, afirmando que o titular da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e o próprio prefeito Eduardo Braide desconhecem esse fato. Na oportunidade, o parlamentar declarou que foi informado pela Prefeitura de São Luís sobre o retorno das aulas presenciais em 50% nas escolas da rede pública municipal logo no início do ano letivo, e, quando questionado pelas dirigentes do Sindeducação sobre como se daria esse planejamento, ele respondeu que as escolas estão divididas em três grandes grupo, o grupo A (escolas que tem poucas intervenções para fazer), o grupo B (as escolas com requalificação mais intensa) e o grupo C (escolas que necessitam urgente reformas). As dirigentes sindicais ainda questionaram sobre o que aconteceria com as crianças do Grupo C e o vereador informou que elas poderiam ser inseridas em prédios alugados ou em escolas particulares.

No encontro, a diretora do Sindeducação, Claudia Aquino, sugeriu uma comitiva formada por pais, líderes comunitários, professores para buscar a construção da creche na localidade e o vereador Marcos Castro informou que está com o projeto dessa obra no setor jurídico do seu gabinete. A dirigente Adriana Costa, lembrou a todos que, recentemente, o Promotor de Justiça de Defesa da Educação, Paulo Avelar, em sua última entrevista na TV Mirante (Globo), enfatizou a necessidade de ampliações de escolas na rede pública municipal.

Ao final, a professora Poliana Silva solicitou ao vereador Marcos Castro que trouxesse uma declaração da Semed sobre o não desmembramento do terreno da escola. O vereador se comprometeu em fazer e agendar uma possível reunião com toda a comunidade, que será acompanhada novamente pela diretoria do Sindeducação.

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IMPRENSA SINDEDUCAÇÃO

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