RENDA SALARIAL | Sindeducação quer suspensão das parcelas de empréstimo consignado dos professores durante a pandemia

O Sindeducação protocolou na última segunda-feira, 4, ofícios às secretarias Municipal de Administração (SEMAD), Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (SEPLAN), e Municipal de Governo (SEMGOV), solicitando que a Administração negocie com os bancos que efetuam empréstimos com desconto em folha de pagamento, os chamados consignados, e suspendam temporariamente as cobranças.

Segundo a professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação, o documento remetido solicita que as parcelas dos empréstimos sejam adiadas por pelo menos 120 dias para as servidoras e servidores do município. “Nesse momento é preciso olhar para os servidores, e os bancos que nunca deixam de lucrar, devem dar parcela de contribuição nesse momento de pandemia e isolamento social ocasionado pela Covid-19”, avalia.

O Sindeducação, cumprindo seu papel de entidade representativa, ciente dos impactos causados pela pandemia na economia do Estado e do Município, apresentou o pedido levando em consideração que os professores, por vezes, são os únicos provedores de suas famílias, e dessa forma, possam ter condições de atravessar essa crise.” Entendemos que é grande o número de profissionais do Magistério que estão com sua renda comprometida com empréstimos consignados – resultado de uma política de desvalorização salarial imposta à categoria, que perdeu significativamente seu poder de compra nos últimos anos”, pontua a presidente.

De acordo com a presidente do Sindeducação, a professora Elisabeth Castelo Branco, a sugestão da medida não se trata de perdão de dívida, mas sim, de uma possibilidade de adiamento do pagamento de 4 parcelas para o final dos contratos atuais, sem cobranças de juros, como por exemplo, a Caixa Econômica Federal – CEF fez com as parcelas dos financiamentos imobiliários, onde o contratante tem a possibilidade, desde que esteja adimplente, de postegar 3 parcelas para o final do contrato.

Dessa forma, a intenção é que os professores recebam integralmente suas remunerações e depois voltem a honrar suas dívidas relacionadas ao consignado quando o cenário nacional estiver mais estável.

Imprensa Sindeducação

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