A professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação, gravou vídeo convocando a categoria para participar da paralisação. Assista!
Na próxima terça-feira, dia 3 de março, os professores da Rede Pública Municipal de São Luís vão paralisar as atividades, em advertência à política de arrocho salarial imposta pelo Governo Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que submete os profissionais do Magistério a perdas salariais na ordem de 32,15%, referente aos anos de 2017, 2018, 2019 e 2020.
O movimento denominado “Caminhada da Resistência” terá concentração a partir das 8h, na Biblioteca Benedito Leite, Praça Deodoro, Centro. Os professores realizarão um ato político e sairão em caminhada pelas ruas do Centro Histórico da Capital, buscando alertar a sociedade sobre a situação de descaso da Prefeitura com os profissionais do Magistério e a Educação Pública Municipal.
A atividade foi aprovada no último dia 18 de janeiro, diante da postura de silêncio da Prefeitura de São Luís, que não abre diálogo com a categoria para a negociação salarial.
Neste ano, o reajuste nacional do Magistério, previsto na Lei do Piso (11.738/2008), foi de 12,84%, e deveria ter sido implantado em janeiro, mas, assim como nos três anos anteriores, a Prefeitura de São Luís negligenciou o direito dos trabalhadores.
Além de salários, os professores também lutam pela efetivação dos Direitos Estatutários previstos no Plano de Cargos da categoria, Lei Municipal n.º 4.931/2008. Segundo dados do Sindeducação, cerca de 4 mil professores têm direitos a receber neste ano de 2020.

Sindeducação lançou outdoor´s nas ruas de São Luís convocando os professores para três dias de paralisação, e alertando a sociedade sobre as pautas da categoria.
ESCOLAS – A Rede Municipal de São Luís possui 266 escolas, três estão abandonadas pelo Poder Público (UEB Mata Roma, João Mohana e Darcy Ribeiro) e mais da metade está sucateada, necessitando de diversos reparos, que vão desde reformas estruturais, elétricas, hidráulicas, ou mesmo uma simples dedetização ou capina da área externa da escola. Material didático, carteiras, salas com espaços inadequados, número insuficiente de professores, falta de segurança, estruturas que ameaçam desabar, merenda escolar fora do padrão recomendado, são alguns dos outros problemas elencados em relatório produzido pelo Sindeducação.
Nesse ano, o Sindeducação já denunciou a situação de abandono da UEB Zuleide Bogéa. Clique AQUI e leia a matéria sobre essa unidade escolar.
Confira alguns locais da Ilha em que o sindicato publicou outdoor´s:
Imprensa Sindeducação.