Qual de nós não deve a vida a um professor?

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A missão do professor é ir para salas de aula e passar ensinamentos; construir conhecimento; formar indivíduos capacitados para opinar – é assim que se constrói uma sociedade crítica e formadora de opinião.

Tamanha é a importância de um professor que muitos os chamam de MESTRE (independente da formação superior), afinal, eles representam o modelo de direcionamento – aqueles que guiam para evolução, para o crescimento e desenvolvimento.

E é partindo desta cadeia sistemática do ensino é que surgem os profissionais da medicina, da advocacia, da enfermagem, da arquitetura, do jornalismo jornalistas, da administração e de muitas outras áreas. O FATO é que todo profissional teve um PROFESSOR!

SINDEDUCACAO

 

REALIDADE

Apesar do grande valor profissional, o professor vive sob constante transgressão dos seus direitos. Tal realidade insere o docente em um contexto critico, em que, trabalha sem condições mínimas e básicas e é mal remunerado.

As escolas municipais de São Luís estão em estado de calamidade – as salas de aulas – ONDE NASCE O SABER – estão depreciadas, com telhados em ponto de desabar; goteiras; paredes rachadas; sem ventiladores; quadros de estudo sucateados; ausência de material pedagógico; carteiras desconfortáveis e quebradas, dentre outras mazelas que assolam esse espaço.

Estes são só alguns dos problemas. A situação é ainda mais crítica – o professor tem sido vítima constante da violência dentro e fora das escolas. Devido a essa fragilidade no sistema educacional, a criminalidade tem se instaurado no ambiente de forma alarmante. Para se ter uma ideia, aproximadamente 40 escolas de forma reincidente foram invadidas e saqueadas de 2013 à 2016 na capital.

O impacto da criminalidade no ambiente escolar agravou ainda mais a problemática já existente na esfera educacional. Pois, nessas ações delituosas, as escolas que já sofrem por causa da falta de infraestrutura adequada, tiveram um desfalque considerável – em que meliantes roubaram ventiladores; utensílios para fazer a merenda das crianças; material pedagógico e administrativos, bebedouros, dentre outros objetos.

A realidade é que o PROFESSOR é a classe mais desvalorizada e desrespeitada na gestão do Prefeito Edivaldo Holanda Júnior – que se mantém intransigente aos diretos desta categoria que tanto contribuí para a formação e desenvolvimento de uma São Luís melhor.

 

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ALÔ PREFEITO – DIREITO É DIREITO E TEM QUE SER CUMPRIDO.  

Apesar da vigência da Lei do Piso, que garante o reajuste anual da categoria de professores, a Prefeitura de São Luís age de forma alheia e ignora o direito da classe, que até o momento, não teve o percentual ajustado.

As escolas municipais estão sucateadas e não possuem as mínimas condições para o PROFESSOR trabalhar – além disso – o docente não possuí nenhum incentivo do governo para formação continuada e com a baixíssima remuneração, fica ainda mais difícil investir no crescimento profissional.

Desta forma – tem como se trabalhar?

NÃO. É hora de reagir PROFESSORES a imposição incoerente do poder público.

Vamos participar da Assembleia Geral Extraordinária que acontecerá no dia 21 de abril – data histórica de luta – e de forma democrática e unificada – decidir de que forma vamos enfrentar essa omissão da PREFEITURA DE SÃO LUÍS.

A categoria de professores é uma corrente forte de luta em prol dos direitos dos trabalhadores do magistério.

A decisão por greve deve ser dos professores – em beneficio da categoria – e não de pré-candidatos a eleição 2016. Não vamos alienar os nossos reais motivos – que são reivindicar pelos nossos direito – e deixar a nossa luta virar palco para grupos partidário políticos fazerem seus discursos eleitoreiros.

DIGA NÃO A MANOBRA POLÍTICA!

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