Com força e determinação, os professores da rede pública municipal de São Luís, realizaram mais um ato do movimento grevista, nesta sexta-feira, 10 de junho. A categoria distribuiu panfletos nos terminais de integração da Cohab/Cohatrac, Cohama, Praia Grande e São Cristóvão.
A ação foi realizada com o intuito de conscientizar e conquistar o apoio da sociedade para o movimento dos professores – em prol da qualidade da educação pública de São Luís e da valorização profissional.
Durante a panfletagem no Terminal de Integração Praia Grande, a presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, falou sobre a realidade precária dos espaços escolares, que vivenciam a plena carência de assistencialismo do poder público municipal. “A nossa luta também é pelos filhos e filhas de vocês (sociedade), para que eles possam ter um futuro promissor e alcancem o sucesso. Infelizmente as escolas do município não oferecem condições básicas para a permanência de alunos e professores em sala de aula. A educação é um fator primordial para o desenvolvimento da nossa capital, mas, a incompetência e o descompromisso do gestor da cidade vem suprimindo ações de investimentos para tal fim”, disse.
Na ocasião, o aposentado Francisco Soares, manifestou apoio à greve dos educadores. “Eu apoio a luta dos professores; é legítima e necessária”, frisou.
A professora Elisabeth ressaltou, ainda, que a gestão pública age de forma abusiva e não respeita a Lei do Piso, que estabelece neste ano de 2016 o índice nacional de 11,36%.
Há mais de duas semanas em greve, os trabalhadores da educação permanecem firmes no enfrentamento da incoerência do governismo municipal, que permanece insistindo na proposição de reajuste fracionado. Vale ressaltar, que a segunda parcela equivalente a 5,4% seria quitada sem retroativo e no mês de novembro – ou seja – SEM GARANTIA DE PAGAMENTO.
A categoria de professores da rede pública municipal de São Luís, permanece em greve por tempo indeterminado. Professor(a) fique atento a programação da Agenda de Greve no site do Sindeducação e nas chamadas no facebook.
#semvalorizaçãonãotemeducação