Professores da UEB Newton Neves paralisam atividades

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A diretoria do Sindeducação – gestão “Renovar e Avançar na Luta” reuniu na tarde desta segunda feira (04) com professores da UEB Newton Neves para tratarem da paralisação de advertência com intuito de requerer os reparos necessários da unidade, que há anos apresenta um cenário de precarização.
No documento, assinado em unanimidade pelo corpo docente, há um extenso número de problemas que percorrem toda a estrutura arquitetônica do prédio, bem como, as redes elétricas, hidráulicas e sanitárias – que estão completamente esquecidas pela Secretaria Municipal de Educação e pela Prefeitura de São Luís.
“A justificativa de nossa solicitação encontra-se pautada na necessidade de se preservar a estrutura da instituição de ensino, bem como promover melhor qualidade de ensino e oferecer para os alunos e professores da escola mais conforto e condições dignas para o processo ensino-aprendizagem”, comentou o professor Júnior Ramos.
Diante da situação cruel e degradante do espaço de ensino, os professores constataram a impossibilidade de retorno às atividades do ano letivo de 2016, enquanto os problemas básicos não forem sanados em caráter de urgência pela Secretaria de Educação – substituição do telhado e do forro da escola; da rede elétrica, bem como, das lâmpadas nas salas de aula; Instalação de ventiladores e a redução do número de alunos nas turmas de alfabetização, assim como, nas turmas de oitavo e nono ano.
Outro fator degradante é a superlotação das salas no Ensino Fundamental I e II. No Fundamental I, existem turmas de 1º ao 3º ano com mais de 30 alunos, sendo que o máximo permitido por lei é de apenas 25 por sala. Essa superlotação vem prejudicando o aprendizado das crianças em fase de alfabetização.
A gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior, por anos, tem contribuído significativamente para uma série de problemas na rede municipal de ensino, no entanto, mesmo com um gigantesco número de escolas em situação vulnerável, o prefeito de São Luís não apresenta nenhuma resolução efetiva diante do padrão de escola que o mesmo implantou.
“O Sindeducação apoia a decisão dos professores pela paralisação das suas atividades, uma vez que as problemáticas ainda são existentes no espaço de ensino há anos. Pelo menos 80% das escolas vivem em situação degradante e a Prefeitura de São Luís permanece num estado de apatia. Vamos fortalecer a luta por uma educação diferenciada e mostrar para os gestores do nosso município que somos fortes e podemos mudar essa história”, pontuou Elisabeth Castelo Branco, presidente do sindicato.

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