Professores da rede municipal realizam o segundo dia de blitz nas escolas

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Foi realizado na manhã desta terça-feira, 31 de maio, mais um dia de Blitz nas escolas. Os professores da rede pública municipal, que estão em greve há uma semana, visitaram mais de 30 escolas dos núcleos Centro, Turu/Bequimão, Cidade Operária e São Raimundo.

As equipes de professores vêm realizando desde a segunda-feira, 30 de junho, um trabalho de conscientização e consolidação em toda rede municipal, buscando a participação dos docentes, que ainda permanecem em sala de aula, durante o movimento grevista.

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A intenção é fortalecer e engrossar a corrente de luta dos educadores diante das dificuldades que a categoria tem enfrentado ao longo dos anos.

O sucateamento das escolas do município não afeta somente professores, como também, os alunos e todos os colaboradores que integram esse cenário. Os espaços escolares são assolados por uma série de problemas causados pela precariedade da infraestrutura. As salas de aulas são abafadas e quentes, sem ventilador; telhados comprometidos com sérios riscos de desabamento e com goteiras; falta de água para beber; caixas d`água em condições insalubres; além da falta de ventiladores; ausência de materiais; falta de carteiras; além de uma série de dificuldades enfrentadas por alunos e professores.

Já é notória a ausência de gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior – mesmo com todos os noticiários midiáticos denunciando o abandono dos espaços escolares – inclusive, alguns, estão completamente abandonados, sem qualquer intervenção da Prefeitura de São Luís. Em 2012, antes das eleições, o prefeito fez várias promessas de campanha na área educacional, mas até hoje o que se tem, são falácias do atual governo.

CADÊ AS CRECHES? CADÊ AS QUADRAS? CADÊ A REFORMA DAS ESCOLAS? CADÊ A SEGURANÇA EM 100% DAS UNIDADES? ENTÃO SENHOR PREFEITO, A EDUCAÇÃO NÃO ERA A PRIORIDADE?

Edivaldo Holanda Junior é um gestor intransigente e que não dialoga com a categoria de professores da rede pública municipal – por esse motivo os educadores rejeitaram o percentual de parcelamento proposto pelo governo. Uma proposta imoral que não atende as necessidades dos profissionais do magistério.

“Estamos realizando uma greve limpa e legítima. A nossa luta também é por melhores salários, mas principalmente pela melhoria das condições de trabalho e qualidade nas escolas municipais para que alunos possam estudar em espaços dignos. Não podemos aceitar a situação caótica do atual sistema educacional de São Luís. Queremos melhorias em todos os aspectos”, esclareceu a presidente do sindicato, Elisabeth Castelo Branco.

Um exemplo do descompromisso do atual governo está a U.E.B Alberto Pinheiro situada no Centro da cidade. A unidade de ensino está abandonada há anos e sem expectativa de intervenção do governo municipal. Por isso, nesta quarta-feira, 1º de junho, os educadores realizarão um ato público em frente a unidade de ensino Alberto Pinheiro, a partir das 15h. A intenção é mostrar a sociedade que muitas escolas estão abandonadas pelo poder público.

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Professor (a) venha participar das movimentações de rua! Vamos unificar a luta em busca de uma educação pública de qualidade.

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