Professores continuam fazendo vigília na Câmara Municipal aguardando a votação do percentual

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Os professores da rede pública municipal de São Luís, permaneceram em vigília na frente da Câmara de Vereadores, durante toda a manhã desta quinta-feira, 23 de junho. Os docentes continuam atentos a votação da proposta de reajuste salarial da categoria, que já se encontra na casa para deliberação dos parlamentares, desde a semana passada.

Durante o ato, os professores formaram uma roda de discussão sobre os traquejos opressivos que o poder executivo tem lançado em retaliação à luta da categoria e a atual crise política que vem ameaçando os direitos dos trabalhadores.

Na ocasião, o vereador Manoel Rego manifestou apoio ao movimento grevista da classe e ressaltou que, o seu voto é favor dos professores e contra a proposta abusiva e indecorosa oferecida pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior aos docentes.

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Na terça-feira, 21 de junho, o desembargador Lourival Serejo considerou a greve ilegal e abusiva, e ainda, estabeleceu o aumento da multa diária de 10 mil para 50 mil. O governo municipal pediu também a consideração de multa pessoal destinada a professora Elisabeth Castelo Branco, equivalente à 10 mil diariamente. Felizmente, o disparate do prefeito Edivaldo Holanda Júnior foi considerado inconstitucional e indeferido pelo desembargador.

Já no período da tarde, os professores se concentraram na Praça Deodoro, onde, realizaram panfletagem. O objetivo da ação é reforçar a informação à sociedade sobre a luta dos professores em prol da efetivação de uma política educacional que invista na qualidade do ensino público melhorias na qualidade da educação pública de São Luís.

Há 28 dias em greve, os educadores da rede municipal vêm solicitando a retomada da mesa de negociação, pois o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, com sua intransigência, não recebe a categoria para um diálogo aberto e resolutivo diante da situação exposta.

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Edivaldo Holanda Junior é insensível desde quando assumiu a gestão municipal em 2013, quando prometeu construção de creches escolas em tempo integral; construção de quadras poliesportivas. Ele, na verdade, finge desconhecer a luta dos trabalhadores da educação, além de ser o protagonista do desmonte das escolas – que vivem em condições subumanas (falta água, luz, merenda, material pedagógico, laboratório de informática, ciências e uma série de políticas voltadas para sala de aula). Isso tem gerado um transtorno para alunos e professores que são aprisionados pela gestão da mentira, da incompetência e da intransigência.

Fica a pergunta:

Por que o prefeito Edivaldo Holanda Junior tem raiva da educação?

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