Professores aderem a greve por melhores condições de trabalho e reajuste salarial

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A direção do Sindeducação, unidos com professores de base continuaram as blitzen pelas escolas nesta quinta e sexta-feira. A blitz é o momento para os professores e comunidade escolar tirarem as dúvidas sobre a Greve Geral que foi deflagrada no dia primeiro de agosto e decidida ainda no mês de maio, em Assembleia Geral.

“Intensificamos as idas as escolas e percebemos que o nosso movimento paredista só tem ganhado a adesão dos professores. Isso nos deixa muito feliz, visto que só com essa unidade é que vamos garantir os nossos direitos”, defendeu a Professora Elisabeth Castelo Branco.

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Em reunião na UEB Antônio Vieira, no bairro do São Cristóvão, os diretores dos Sindeducação conversaram com professores, pais e alunos sobre os motivos da greve e de cara, receberam a adesão de toda a comunidade escolar ao movimento paredista.

“Aqui nós já paralisamos as atividades por diversas vezes devido às péssimas condições de trabalho que a Prefeitura nos proporciona. Depois que a luminária caiu na cabeça da nossa companheira de trabalho, nos foi prometido reparos na escola que nunca aconteceram. Então, a Greve é o nosso último instrumento para garantir os nossos direitos, disse a professora Maria José, da UEB Antônio Vieira.

Já a mãe de alunos, Vanderlene disse que é necessário esse envolvimento dos pais na luta em prol de melhorias na educação de São Luís. Vanderlice já encaminhou várias denúncias ao Ministério Público com o apoio do Sindeducação que tem surtido pouco efeito.

“Enquanto os pais não se unirem à luta do sindicato, apoiando o enfrentamento junto aos professores, vamos ter pouco retorno. Precisamos unir força, lutarmos juntos. Com a união de todos, sindicato, professores, pais e alunos com certeza teremos resultados mais rápidos e mais concretos, falou a mãe.

Retaliação

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Durante as visitas as escolas, a diretoria do Sindeducação já começou a enfrentar as retaliações da Prefeitura de São Luís. Na UEB Rubens Teixeira Goulart (anexo II) os professores foram impedidos de entrarem na unidade escolar para dialogar com professores sobre a greve. Mas, mesmo com o portão trancado, os professores conseguiram conversar com os companheiros de luta.

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Na UEB Alberto Pinheiro que fica localizada no centro de São Luís, um cartaz exposto na porta da escola, denunciava o nome dos professores que aderiram ao movimento paredista para a sociedade, constrangendo os professores e expondo-os. A diretoria do sindicato, prontamente solicitou a retirada dos mesmos.

Outra retaliação por parte da Prefeitura de São Luís aos professores é o pedido, por parte da direção escolar, de assinatura de um documento para quem estiver de greve. Segundo a assessoria jurídica do Sindeducação, todos esses episódios já eram previstos, por isso que o sindicato se antecipou aos fatos e ingressou com uma ação para garantir a legalidade da greve e evitar prejuízos para os educadores.

“Nós temos plena consciência que a Prefeitura de São Luís vai tentar de todo jeito desmobilizar a nossa greve, por isso que já entramos com uma ação para garantir que os professores não sejam prejudicados. Não podemos recuar diante da afronta do governo municipal. Estamos aqui para garantir os direitos dos professores”, garantiu Antônio Carlos Araújo, advogado do Sindeducação.

Agenda de Greve

As blitzen nas escolas continuam até a semana que vem. Na segunda-feira, dia 07 de agosto, a partir das 15h acontecerá uma plenária, na sede do Sindeducação onde vão ser discutidos os caminhos da Greve Geral.

Na terça-feira, blitzen nas escolas, com saída do Sindicato às 07h30 da manhã e às 13h30 da tarde.

Na quarta-feira, o Grito pela Educação, um grande ato na Praça Deodoro, a partir da 17h, com a participação de atrações culturais e cantores da terra.

Participe! Verás que um Professor não foge à luta!

 

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