Problema de insegurança continua afetando os professores da rede publica municipal de São Luís

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Novamente as promessas do secretário Municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho, e do prefeito Edivaldo Holanda Junior, até o momento, não surtiram efeito imediato em algumas escolas da rede pública municipal de São Luís, entre elas, UEB Ana Lúcia Mauro Fecury que ainda sofre com o perigo constante de ataques de vandalismo.

“Já temos um vigilante na unidade, mas esse número chega a ser insuficiente pelo tamanho da escola que abriga cerca de 650 alunos. Estamos à mercê de bandidos nesta escola; trabalhamos receosos com essa situação; a infraestrutura do prédio está comprometida e isso facilita a entrada de criminosos. Além disso, o telhado necessita urgentemente de reparos; quando chove alaga as salas e grande parte da estrutura, reclamou o professor Walter Serra, durante a reunião com a diretoria do Sindeducação.

“Já solicitamos à Secretaria de Educação que faça a colocação de grades em vários locais, inclusive na janela da biblioteca onde facilita a entrada dos vândalos. Queremos providencias mais concretas, parece que estamos no meio de uma terra sem lei, onde o poder faz o que quer e o que bem entende”, reclamou outro professor que não quis se identificar.

Durante a reunião que ocorreu na manhã desta terça feira (10), nas dependências da UEB Ana Lúcia Mauro Fecury, professores – mesmo com a presença do secretário de Educação Geraldo Castro na escola, no dia 28 de outubro – temem que o acordo feito nesta data não seja cumprido pela Prefeitura de São Luís, pois o que restou foram mais discursos por parte do governo municipal que ainda não garantiu os 100% dos vigilantes nas escolas da rede pública municipal.

Reclamações

Segundo a professora Nancy de Melo, do 1º ano, os problemas recorrem em toda a infraestrutura do ambiente escolar findando as partes internas e externas da unidade. Ainda segundo ela, as dificuldades do corpo docente e dos alunos, não se resume somente as condições físicas, mas também a ausência de material pedagógico que inviabiliza o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos em sala de aula.

“Às vezes o professor retira do seu próprio bolso para organizar algo diferenciado para os alunos, afinal de contas, eles precisam de atividades diversificadas. Mas infelizmente a falta de investimentos na educação existe e é realidade. O secretário Geraldo Castro veio na unidade e se comprometeu em resolver pelo menos a colocação de gradeados, mas já esperamos demais. Agora falta solução concreta”, criticou.

Para a professora Izabel Cristina Dias, da diretoria do Sindeducação, a irresponsabilidade do poder municipal é notória em cada instituição de ensino. “A secretaria de Educação está maquiando o serviço de vigilância nas unidades. Uma escola grande como a UEB Ana Lúcia Fecury não tem condições de receber somente um prestador de serviço. Esse déficit deve ser resolvido pela Prefeitura de São Luís em caráter de urgência. Além desse problema, a escola apresenta locais onde não há segurança, facilitando a entrada dos criminosos.

Segundo o diretor Benedito Oliveira Filho, que também esteve presente na reunião, avaliou a reunião com os professores como positiva, mas espera que o poder público resolva logo essa situação de insegurança nas unidades de ensino, além da infraestrutura inadequada que facilita os atos de vandalismo.

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