Imaginamos que todo dia poderia ser dia do estudante, não é mesmo!? Estabelecido pelo contexto histórico, o dia 11 de agosto de 1827, dia do estudante (chamado também dia do aluno), teve seu conceito definido, após Dom Pedro I autorizar por meio de decreto imperial, a criação de dois – dos primeiros cursos de ensino superior no Brasil, os quais concretizaram a formação de grandes gerações de juristas daquela época.
A faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo, por serem instituídas escolas de direito, o dia 11 de agosto, também se comemora o Dia do Advogado no Brasil. Sendo assim, em 11 de agosto de 1927, o advogado Celso Gand Ley, que estava participando das comemorações, sugeriu aos demais participantes que, na mesma data, fosse instituído o Dia do Estudante.
O dia do estudante (ou dia do aluno), marca uma das atividades básicas mais importantes dos cidadãos brasileiros, no que tange a busca pela informação social e pelo conhecimento teórico e prático, por meio de estudos constantes sobre o desenvolvimento de assuntos que integram o sistema humanístico.
Uma educação exemplar contribuí significativamente para a formação de uma sociedade estável, formadora de opiniões e com senso crítico esmerado para resolução de crises, além de formar cidadãos competentes e qualificados para gerenciar possíveis eventualidades dentro da sua área de atuação.
O Brasil, em termos de política educacional, ainda está muito longe de oferecer ensino de qualidade aos nossos jovens, tendo em vista o péssimo gerenciamento de estados e municípios. Nesse aspecto, há verbas, no entanto, não há investimentos necessários para que as instituições públicas propiciem o mínimo de conforto e segurança, amparado por equipamentos de qualidade e adaptados para o bom atendimento aos discentes.
As dificuldades são grandes, pois, muitos enfrentam longos caminhos de suas casas até suas escolas devido à ausência de transporte escolar; carecem de políticas esportivas e não possuem estrutura adequada para a prática de esportes; a própria infraestrutura predial dos espaços, comprometida pelo mau gerenciamento da gestão pública, fazem parte da vida dos alunos, além da necessidade de políticas educacionais especializadas que valorizem os estudantes durante sua jornada de aprendizagem.
Essa realidade, por exemplo, acontece recorrentemente na rede municipal de ensino de São Luís, em que o processo educacional oferecido por tais gestores fica bem distante da merecida pelo corpo discente. A Lei e Diretrizes Básicas (LDB) é bem clara no que diz respeito aos princípios do direito à educação no art. 4, sendo dever do estado oferecer atendimento educacional especializado, acesso aos níveis mais elevados do ensino, padrões mínimos de qualidade, ou seja, nem esses padrões mínimos, de acordo com a LDB, são respeitados pelos nossos gestores.
Todo o processo educacional necessita ser oferecido com qualidade ao discente, para que haja desenvolvimento no processo ensino/aprendizagem.
A gestão “Renovar e Avançar na Luta”, representada pela liderança da professora Elisabeth Castelo Branco, acompanhada da diretoria sindical, vivenciou (e vivencia) práticas rotineiras de descaso com estudantes da rede de ensino, que vai desde a falta de água a ausência de recursos didáticos e pedagógicos, “os alunos convivem com a carência de políticas educacionais em todos os contextos, em função da péssima gestão do prefeito de São Luís, mas hoje, é um dia especial para os nossos alunos, nossas crianças e jovens. Dia 11 de agosto merece respeito e valorização. O Sindeducação tem essa missão de avançar ainda mais nessa constante luta pela educação de qualidade aos estudantes. Parabéns aos nossos alunos que são peças fundamentais para o futuro do país”, comentou a presidente do sindicato.