Atropelos e péssimo atendimento do Recursos Humanos estão entre as principais queixas
Semanalmente, o Sindeducação recebe denúncias de professores da rede que buscam o Recursos Humanos da Secretaria Municipal do Sindeducação (Semed) e saem de lá queixando-se da falta de atendimento humanizado e da burocracia imposta pelo setor para atender as demandas da categoria.
Nesta semana aumentou o número de relatos de professores (as) que passaram no último seletivo da Prefeitura de São Luís, cumpriram com os requisitos para entrega de documentos e exames médicos dentro do prazo estipulado pela Fundação Sousândrade, mas agora a Semed está interferindo na regra legal do edital do seletivo. Entre os exemplos que constam nesses relatos é de que a pasta não está seguindo a ordem de classificação no seletivo. Exemplo: professores (as) que passaram em 26º lugar já estão sendo convocados para lotação no lugar de quem passou em 3º lugar e entregou toda a documentação na data estipulada dentro do cronograma do edital.
O Sindeducação já teceu algumas críticas em relação ao seletivo – ainda que ele venha para suprir a enorme carência na rede. Nossa entidade cobra da Prefeitura de São Luís a realização de concurso público, esta sim é uma forma de valorizar a carreira dos profissionais do magistério, que estão assegurados por lei em seus direitos trabalhistas. Nós lembramos aqui que diariamente sabemos dos inúmeros casos de assédio moral dirigido aos seletivados dentro das escolas.
Infelizmente, a Prefeitura de São Luís não demonstra para o momento que tem interesse de fazer diferente, também chegou ao Sindeducação relatos de professores (as) que não têm a oportunidade de escolha de turno para a lotação, pois alguns profissionais já atuam na rede estadual, privada e até em outros municípios da Região Metropolitana de São Luís e não terão como conciliar. Por esta razão estão desistindo do processo e lamentando pelos esforços que foram empreendidos nos últimos meses, a exemplo do tempo dedicado para estudo, custos para a realização da prova e com exames médicos solicitados. O mais agravante ainda é o tratamento dado pelo RH aos profissionais, uma professora da rede que não quis se identificar conversou com nossa diretoria relatando que uma colega de trabalho desistiu também do processo por não admitir ser tratada dentro do RH com tanto desrespeito.
Nossa entidade está acompanhando todos os relatos, inclusive, já notificamos a Semed via-oficio solicitando uma reunião para tratar especificamente deste assunto.
Confira o oficio clicando (aqui).