A Direção do Sindeducação vem a público repudiar ataques perpetrados contra a imagem da entidade sindical, realizadas por um grupo que se autodenomina MRP, que a princípio e partir de pesquisas realizadas no Google, seria composto por apenas uma pessoa, integrante e líder ao mesmo tempo.
Nos últimos dias, após reiteração e intensificação das cobranças que o Sindeducação tem feito ao secretário de Educação, Moacir Feitosa, e ao Prefeito Edivaldo Holanda Júnior, em relação à luta contra a retomada das aulas presenciais nesse momento; implantação dos direitos estatutários e defesa do reajuste nacional do Magistério, frente aos 32,15% de perdas salariais da categoria; o MRP, sem motivos aparentes, tem disparado diversos ataques à entidade que faz a defesa da categoria.
Em uma das postagens, essa sigla acusa o sindicato de defender a salários menores para os professores, pelo fato de ter recomendado ao Prefeito Edivaldo a reforma das escolas, a partir da utilização dos 40% destinados pelo FUNDEB para ações de manutenção e desenvolvimento da Educação Básica. No rol destas ações estão inseridas as despesas relacionadas à aquisição, manutenção e funcionamento das instalações e equipamentos necessários ao ensino, uso e manutenção de bens e serviços, dentre outros. O Sindeducação entende que, nesse momento da Pandemia Covid-19, a reestruturação dos espaços escolares é de relevada importância, para que professores e alunos tenham garantidos os mecanismos de prevenção, quando for possível um retorno seguro à vida de todos.
A acusação, mais que leviana, prova também a ausência do seu integrante e líder supremo, representados por apenas uma pessoa, ao que tudo indica, que não participa das atividades sindicais e mobilizações da categoria.
A verba a que se refere a postagem, e que o MRP confirma estar descontextualizado, é relativa aos R$ 5,2 milhões do FUNDEB 2019, que a Prefeitura de São Luís informou, – ainda no último mês de março, quando os professores, em sua maioria mulheres, tomavam as dependências da Câmara Municipal para cobrar a regulamentação do Abono Salarial de acordo com a Legislação do FUNDEB, – que utilizaria para a “reforma e melhoria das escolas”, fato que não tem se concretizado até o momento.
Reza a legislação do FUNDEB, que toda verba direcionada para ações de manutenção devem ser oriundas dos 40%, fato que não impede o gestor público, comprometido com a Educação Pública de qualidade, de utilizar até 100% do recurso para pagamento dos profissionais do Magistério, bandeira defendida historicamente pela entidade.
Por falar em professoras mulheres, a Direção do Sindeducação é composta, em sua maioria, por elas, que a exemplo de outros setores da sociedade civil, enfrentam diariamente o preconceito e sexismo ainda muito presentes no cotidiano, e facilmente identificadas nas entrelinhas de expressões como “deu a louca na diretoria do sindicato?”
O Sindeducação lamenta, mais uma vez, a postura de agressão à entidade sindical e seus dirigentes, ataques que acabam agredindo os próprios professores diretamente, que são representados pelo seu sindicato junto à sociedade e demais órgãos e poderes constituídos.
Ao longo desse e de anos passados, a categoria não tem vislumbrado qualquer contribuição positiva feita por esse grupo denominado MRP. Rápida pesquisa efetivada no Google, encontra-se diversas denominações para a sigla: “Movimento Roseanista de Professores”; “Movimento de Resistência dos Professores”, dentre outros detalhes que colocam em xeque a sua existência factual.
Portanto, o Sindeducação reafirma seu compromisso e respeito com a categoria, e proclama que jamais se intimidará com agressões de quaisquer natureza contra a sua Diretoria, contra a instituição e contra professoras e professores que integram o conjunto da Rede Pública Municipal, fazendo, sempre, a intransigente defesa dos direitos da categoria, doa a quem doer, inclusive a quem possa, como trabalhador, estar atrelado aos governantes da atual ou futuras administrações municipais. Abre o olho professor, nesse angu tem caroço!
Saudações Sindicais,
A Diretoria.