Em face da pandemia COVID-19 que já atinge vários países, incluindo o Brasil e seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde – OMS, que consiste em evitar aglomerações de pessoas, para desse modo reduzir a propagação da doença, o Sindeducação decidiu suspender a participação dos professores no ato do dia 18 de março, na Praça Deodoro.
A suspensão dos movimentos de rua, consiste em uma mudança estratégica na forma de mobilização. A orientação do Sindeducação, seguindo comunicado nacional da CNTE, é que profissionais da educação, sindicalistas, estudantes, pais e toda sociedade civil organizada, façam uma mobilização virtual em defesa da educação e contra os desmandos do Governos Federal que coloca em risco o futuro do ensino público no Brasil.
O debate sobre o Novo FUNDEB e Financiamento da Educação, marcado para essa terça, 17, a partir das 8h, no auditório Alberto Abdalla, na FIEMA, está mantido. A panfletagem, à tarde, no Terminal da Cohama, também foi suspensa.
A professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação, reforçou que a paralisação do dia 17 de março será mantida. “Nesta terça-feira, os professores da Rede Pública Municipal de São Luís vão paralisar as atividades escolares em advertência à política de arrocho salarial imposta pelo Governo Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que submete os profissionais do Magistério a perdas salariais na ordem de 32,15%, referente aos anos de 2017, 2018, 2019 e 2020, participando de um debate sobre financiamento da educação”, comentou.
Para as palestras o sindicato convidou os professores Anizio Melo, presidente do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará – APEOC Sindicato, e a professora doutora Cacilda Cavalcanti, da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, e dirigente da APRUMA – Seção Sindical do ANDES.
O evento contará também com a apresentação “Empoderamento Feminino: Mitos e Verdades com a participação da palestrante, psicóloga Keyth Rouse.
Imprensa Sindeducação.