NOTA | Sindeducação condena declarações de Guedes, e dispara “Parasita é o Governo”

A Direção do Sindeducação vem a público denunciar e repudiar, de maneira veemente, declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, contra os servidores públicos. A infeliz declaração ocorreu na última sexta-feira, 7, durante evento realizado pela Escola Brasileira de Economia e Finanças, quando em discurso, o ministro comparou funcionários públicos a “parasitas” ao anunciar o envio da reforma administrativa ao Congresso Nacional nesta semana.

O Sindeducação condena a postura antiética e irresponsável do ministro, que sucessivamente, tem atacado os trabalhadores. Para a entidade sindical, não apenas Guedes, mas todo o atual Governo desconhece a qualidade do trabalho desenvolvido pelos servidores públicos brasileiros, em especial, os professores, que têm sofrido ataque mais intenso.

A declaração, na verdade, tenta responsabilizar os trabalhadores do Setor Público pela má gestão do Governo, em relação às contas públicas. A Administração Federal cancela investimentos na área pública, precariza setores essenciais como Previdência Social (INSS), Educação e Saúde, mas privilegia gastos com publicidade para defender pautas como a Reforma da Previdência e Abstinência Sexual.

O ministro da Economia deveria se preocupar com a transparência dos gastos do Cartão Corporativo da Presidência da República, que em 2019, segundo a imprensa nacional, alcançaram a cifra de milhões de reais. Quem é parasita Paulo Guedes?

Ser Parasita é integrar um Governo que precariza as relações de trabalho; eleva tempo de idade e de contribuição dos trabalhadores para aposentadoria, mas premia o alto escalão das Forças Armadas com um novo Plano de Carreiras, e salários que chegam até R$ 33 mil; promove cortes na Educação Pública; incentiva a destruição do Meio Ambiente; entrega as Empresas Públicas aos especuladores estrangeiros, e o pior, implementa políticas de incentivo ao Mercado Financeiro, que não produz e apenas especula em cima dos trabalhadores que geram produção e renda.

Para a presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, a postura do ministro deixa claro que não há qualquer intenção de diálogo do Governo com o Serviço Público no que chamam de Reforma Administrativa, mas que tenta levar para o setor público o que fizeram com a CLT. “O que fica bastante evidente, além da profunda arrogância e desrespeito pelos trabalhadores desse País, é que estão precarizando todas as áreas essenciais que atendem a população brasileira. Não há projeto de Brasil desenvolvido nessa atual gestão federal”, frisou a sindicalista.

Nós, servidores públicos, professores de todas as regiões do país, trabalhamos duro todos os dias para dar rumo ao Brasil. Parasita é o Governo”, defendeu Elisabeth Castelo Branco.

A DIRETORIA.

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