NOTA PÚBLICA AOS EDUCADORES DA BASE DO SINDEDUCAÇÃO

nota pública

A Direção do Sindeducação, vem a público informar, a respeito do problema de insegurança que aflige as escolas públicas da rede municipal, atingindo diretamente educadores, alunos e sociedade, que esta entidade sindical acompanha o caso de perto não somente agora – quando o problema se agravou – mas desde que está à frente do sindicato através da gestão “Renovar & Avançar na Luta”, que elencou este problema como uma de suas bandeiras de luta por entender o quão grave é a situação.

Após a retirada dos vigilantes que resguardavam algumas escolas a situação ficou insustentável. Diante deste agravamento, o Sindeducação, através de sua diretoria percorreu várias escolas no intuito, primeiro, de prestar solidariedade e apoio aos profissionais do magistério e aos alunos e seus pais, depois, de colher o maior número de provas e fatos para encaminhá-las ao Ministério Público Estadual – MPE, e denunciar este descaso nos meios de comunicação, como vem fazendo ao longo dos últimos meses.

Após o ajuizamento da Ação Civil Pública pelo MPE, que foi embasada – também – no arrojado conjunto de provas repassadas pelo Sindeducação ao promotor da educação, Dr. Paulo Avelar, o sindicato se habilitou como parte interessada na ação, requerendo a aplicação de multa contra o prefeito municipal, Edivaldo Holanda Júnior e o secretário de educação, Geraldo Castro, pela situação de abandono das escolas.

Além disso, solicitou ao juiz da ação o deferimento do pedido para que a Guarda Municipal seja mantida nas escolas, enquanto a questão de contratação do serviço de vigilância seja restabelecido. A justiça deu o prazo de 72 horas para o município se manifestar sobre os pedidos realizados pelo Sindeducação através de sua assessoria jurídica.

Dessa forma, o sindicato buscou adiantar todas as medidas legais possíveis para o caso, ressaltando o seu papel de denúncia e defesa da sua base, bem como da sociedade como um todo.

A Direção do Sindeducação aguarda a decisão da justiça para os pedidos urgentes realizados no processo. Caso a resposta seja negativa, convocará os educadores para assembleia geral onde pautará a possibilidade de paralisação da categoria enquanto a questão não for solucionada pelo poder público.

Na contramão disso tudo, o professor Antonísio Furtado, que auto se intitula “oposição” a tudo e a todos que não compartilhem do seu pensamento, tenta conturbar a categoria, convocando eventos sem o devido cuidado de requerer – e confirmar – a disponibilidade do auditório do sindicato antecipadamente à divulgação dos seus materiais.

Trabalhando na perspectiva de confundir os educadores, o citado professor divulga o evento e somente dias depois, em cima da hora, é que requer através de meio não oficial (Ofício), o espaço do sindicato.

 

Agrava a situação, quando o professor Antonísio Furtado se auto intitula OPOSIÇÃO AO SINPROESEMMA, e tenta trazer/reunir educadores de outra base, da Rede Estadual de Ensino, para debate de problemas do professorado municipal (teriam eles a resolução para os nossos problemas?), e que estão sendo tratados pelo sindicato dos professores da rede municipal.

Estariam mesmo com o intuito de debater o problema das escolas, ou tentando utilizar politicamente o espaço do Sindeducação?

Portanto, o Sindeducação reafirma – o que o conjunto dos educadores da rede pública municipal de São Luís vem acompanhando – que o sindicato tem feito seu papel ousado de ser o condutor da luta contra os desmandos do atual governo municipal, denunciando, contribuindo com o ministério público na justiça para obrigar o prefeito e o secretário de educação a utilizarem as verbas da educação na educação.

Um só professor não pode fazer prevalecer a sua vontade sobre a de outros de 5 mil, renegando a representação forte e atuante do Sindeducação, por isso, informa ao conjunto dos educadores filiados ao sindicato, e ao professor Antonísio Furtado, que não será possível deferir o pedido informal de utilização do auditório da entidade.

Por fim, reitera o convite para que o professor Antonísio Furtado, se faça mais presente aos debates promovidos pelo sindicato, a exemplo do que aconteceu dia 21 de outubro, que debateu o Estatuto do Magistério e PCCV, mas que infelizmente, não contou com a participação deste. Convida também o professor, a participar, quando da realização convocada pelo sindicato, da assembleia geral para debater o problema da insegurança nas escolas, com possibilidade de paralisação, e mais que isso, AVALIAR TODO O TRABALHO E ENCAMINHAMENTO dado à questão pela Direção do Sindeducação.

 

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