Nota de Solidariedade do Sindeducação à greve dos trabalhadores Técnico-administrativos e de Apoio da Educação Pública de Belém (PA).

O Sindeducação, que representa os profissionais do magistério da rede pública municipal de ensino de São Luís do Maranhão, vem a público manifestar seu total apoio à greve dos trabalhadores técnico-administrativos e de apoio da educação pública do município de Belém, no Pará. Merendeiras, porteiros, assistentes administrativos, entre outros profissionais, em greve desde segunda-feira, 6 de junho, reivindicam, legitimamente, a equiparação de seu vencimento-base ao salário mínimo nacional, além da defesa de um PCCR (Plano de Carreira) unificado e melhores condições de trabalho.

Atualmente esses trabalhadores ganham R$ 869,26 de vencimento base e reivindicam receber 1 salário mínimo (R$ 1212,00). Ano passado eles conseguiram reajuste de 09,33% (parcelado de duas vezes). Porém, tais medidas continuam sendo necessárias, tendo em vista que, além de lutar por valorização profissional, é impossível na atualidade sobreviver com tal salário em um país onde a desigualdade se amplia de forma assustadora, o desemprego atinge índices alarmantes –, assim como a carestia e a miséria que penalizam, principalmente, os menos favorecidos economicamente. Infelizmente estados e municípios de todo o Brasil padecem nas mãos de governos inoperantes que fazem os trabalhadores sofrerem na parte mais frágil, o bolso.

O prefeito de Belém Edmilson Rodrigues (PSOL), que é professor e foi o fundador do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Pará (Sintepp), hoje dá as costas para os trabalhadores técnico-administrativos e de apoio da educação pública do município, ignorando seus anseios e os da sociedade.  O prefeito precisa URGENTEMENTE negociar a pauta de reivindicações com o sindicato representante da categoria e voltar atrás em sua postura intransigente, pagando os salários já cortados, além de negociar a reposição do trabalho.

Nós, professores e professoras da rede púbica da capital maranhense, que construímos um intenso processo de greve nos meses de abril e maio, sabemos o quanto o apoio de todos os trabalhadores e trabalhadoras nos fortalece para as duras batalhas. Assim, desejamos que o movimento em Belém seja exitoso e mostre ao governo de Edmilson Rodrigues a força da classe trabalhadora organizada.

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