O Sindeducação, Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Publico Municipal de São Luis, vem, mais uma vez, a público, formalizar veemente REPÚDIO ao descaso do prefeito Edivaldo Holanda Júnior e a falta de respeito dos 21 vereadores com esses profissionais do magistério.
Na segunda-feira, 27 de junho, vinte e um parlamentares aprovaram o decreto que constituí o percentual de reajuste salarial de 3,5% em junho retroativo a janeiro e mais 4,9% em novembro, sem retroativo, para os profissionais do magistério; acrescido de 2% dos servidores municipais, totalizando 5,5% em junho e 4,9% em novembro.
Os referidos parlamentares, eleitos pela população ludovicense, anularam o compromisso de representatividade em favor da sociedade, e deixaram prevalecer a supremacia de seus mandatos em conluio com o atual prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Os vereadores do grupo de Holanda Júnior são seguidores desse desgoverno, capachos de seus próprios interesses políticos partidários, e vergonhosamente, não assumem o papel de legisladores.
A mensagem de reajuste encaminhada desde o dia 09 de junho para Câmara Municipal de São Luís, não contempla a valorização e os direitos dos profissionais da Educação de São Luís, tendo em vista, que a Lei do Piso 11.738/2008, a nivel nacional concede à categoria de professores, com vigência neste ano, o índice de rejuste de 11,36% e não prevê parcelamento.
As escolas municipais estão sucateadas e são assoladas por vários problemas na infraestrutura que impedem o desenvolvimento do círculo pedagógico (ensino/aprendizagem). O gestor da cidade não consegue proporcionar aos estudantes e professores pelo menos os quesitos básicos, que são: água potável, alimentação de qualidade, ventiladores nas salas, cadeiras apropriadas, material de estudo, entre outros. Pois bem, essa é a realidade enfrentada diariamente por nós professores e nenhum representante do governo toma providências. Será que o nosso direito se resume apenas em dar e pagar aulas?
Todas as informações aqui explicitadas, não se constitui nenhuma novidade, uma vez que, é de conhecimento geral o desrespeito, a falta de compromisso ético e moral com a educação pública municipal. Não temos condições reais, tampouco econômicas de suprir as demandas de natureza básica como meio de sobrevivência em nossos locais de trabalho.
O que consideramos vergonhoso, um desastre político e um equívoco de Holanda Junior, principalmente quando os técnicos do governo consideram nos tempos de hoje o orçamento da educação como gastos de custeio e não investimentos.
Edivaldo Holanda Júnior encerará o mandato em dezembro de 2016, deixando profundas marcas de abandono, descaso e negligência na rede de ensino do municipio de São Luís. Esta ação descredibiliza totalmente uma administração que se intiltula “GOVERNO DA MUDANÇA”; E AINDA ESPALHA PLACAS NA CIDADE COM A FRASE “PREFEITURA TRABALHANDO POR VOCÊ”. Que em sua campanha eleitoral fazia promessas de mudanças na educação publica municipal, renovou o trágico legado do ex-prefeito de São Luís João Castelo e concluiu, à sangue frio, o aniquilaento da educação municipal. Isso DEMONSTRA FALTA DE PREPARO PARA RESOLVER OS PROBLEMAS DO MUNICÍPIO.
Há mais de um mês em greve, os educadores do município não obtiveram abertura do poder executivo para estabelecer o diálogo e resolver o impasse, ao contrário, a intencionalidade de resolução se transformou em ameaças e pressões contra os trabalhadores.
Assim, o prefeito Edivaldo Holanda Junior e “seus vereadores” articularam um jogo sádico à revelia da categoria para emplacar o percentual de reajuste de forma fracionada, (que fere a LEI MUNICIPAL) com a promessa de quitação da segunda parcela equivalente a 4,9% no mês de novembro. Esse Prefeito não é digno de crédito com os educadores, pois suas promessas não passaram de discursos vazios e sem efeitos.
O despreparo gerencial, a incapacidade de planejamento, a imaturidade política e o egoísmo de EDIVALDO HOLANDA JÚNIOR, acompanhado de seus VEREADORES, afundaram a grande São Luís no caos. Por isso, o SINDEDUCAÇÃO gestão Renovar e avançar na luta – não vai silenciar diante dos mandos e desmandos da atual administração contra os profissionais do magistério, razão a qual reiteramos repúdio a condição nefasta propiciada pelo “GOVERNO DA MUDANÇA”.
ATENÇÃO POPULAÇÃO DE SÃO LUÍS! SEU FILHO (A) PODE ESTAR SOFRENDO NAS MÃOS DE GESTORES IRRESPONSÁVEIS E SEM COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO PÚBLICA, PRINCIPALMENTE PELO ÚNICO E PRINCIPAL MENTOR DO TRÁGICO GERENCIAMENTO DE SÃO LUÍS; EDIVALDO HOLANDA JÚNIOR.
VOTARAM CONTRA A EDUCAÇÃO, CONTRA OS PROFESSORES:
Josué Pinheiro (PSDB), Astro de Ogum (PR), Eidimar Gomes(PSDB), Osmar Filho (PDT), Barbara Soeiro (PSC), Chaguinhas (PP), Pereirinha (PSL), Nato (PRP), Paulo Luiz (PRB); Chico Carvalho (PSL), Drº ‘Gutemberg (PSDB), Estevão Aragão (PSB), Ivaldo Rodrigues (PDT), Pavão Filho (PP), Edmilson Jansen (PTC), Jose Joaquim (PSDB), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Luciana Mendes (PP), Beto Castro (PROS) e Ricardo Diniz (PCdoB), Marquinhos (DEM).
AUSENTES /FALTARAM A SESSÃO:
Prof. Lisboa (PCdoB); Honorato (PT); Barbosa Lages (PSL); Roberto Rocha Jr. (PSB); Armando Costa (PSDC) e Sebastião Albuquerque (PRP).
VOTARAM A FAVOR DA EDUCAÇÃO E DOS PROFESSORES:
Rose Sales (PMB); Fabio Câmara (PMDB); Marlon Garcia (PTdoB); Manoel Rego (PTdoB).
Somos professores, e exigimos respeito!
Sem valorização, não tem educação de qualidade!
2 Comentários
Estou sabendo que ele também não pretende pagar os professores se não forem trabalhar durante as férias. ( mês de junho ). Se for verdade , isso não vai acabar bem.
Professora, o acordo firmado entre sindicato e semed não diz isso, mas caso ele descumpra, o acordo é judicial e pode gerar consequências ao município.