O Sindeducação iniciou a agenda de trabalho desta semana, visitando várias escolas da rede pública municipal de São Luís, com o objetivo de dialogar e mobilizar a base para a Assembleia Geral Extraordinária que acontecerá nesta sexta-feira, dia 11, acerca da Campanha Salarial 2019.
Os representantes sindicais percorreram várias escolas do ensino fundamental e da educação infantil, tais como as UEBs Jairo Rodrigues, Dilu Mello, Jean Noberto Coelho, Pedro Marcosini Bertol, Dr. Oliveira Roma, Elpídio Hermes, Anexo Balão Mágico, Tom e Jerry, Menino Jesus de Praga, Mariana Pavão. Durante a visita, responderam as dúvidas dos professores, orientaram sobre os direitos da classe e entregaram o Manual de Postura Funcional do Profissional do Magistério: Prevenção e Repressão ao Assédio Moral, oportunidade em que alertaram sobre os abusos de poder que estão sendo praticados por alguns gestores da rede pública municipal.
“Esse manual é de extrema relevância para a categoria. Além de conhecimento, fortalece a autonomia do professor em seu espaço de trabalho, pois o profissional tem que se impor diante das arbitrariedades postuladas pelos diretores escolares por ordem da Secretaria Municipal da Educação”, frisou a profª Izabel Cristina, 2º Tesoureira do Sindeducação.
O sindicato aproveitou para verificar as condições de trabalho dos professores e as estruturas das escolas e, mais uma vez, constatou o descaso da SEMED. O Sindeducação fez todos os registros, em que vai elaborar um documento e apresentar denúncia ao Ministério Público (MPMA) sobre a situação dessas escolas e cobrar apuração de responsabilidade do governo municipal.
Assembleia Geral Extraordinária – Campanha Salarial
As dirigentes sindicais também convocaram os professores para a Assembleia Geral Extraordinária, que acontecerá no dia 11 de janeiro, às 14h30min, no auditório do Curso Wellington, para discutir a Campanha Salarial e Pauta de Reivindicação 2019.
“A participação dos professores é fundamental nesse processo de construção de luta, em que precisamos unificar forças e traçar estratégias para enfrentar a política truculenta do governo Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que por dois anos consecutivos não concedeu o reajuste da categoria de professores, desrespeitando os profissionais que fazem a educação da capital. E, nesse momento, ou a categoria reage ou acumulará mais perdas salariais! Contamos com a sua participação, professor, pois só através da luta coletiva é que conquistaremos a vitória”, bradou a profª Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação.