Greve Geral Nacional da Educação: Sindeducação participa de ato contra a reforma da Previdência

7Dando início à programação de luta da Greve Geral Nacional da Educação, O Sindeducação – Gestão Resistir, Lutar e Avançar nas Conquistas começou o dia nas ruas do centro da capital maranhense, protestando contra a Reforma Previdenciária e Trabalhistas e por uma educação pública de qualidade. A paralisação foi organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), tendo o apoio de centrais, confederações, movimento sociais e populares e várias instâncias sindicais em todo o Brasil.

Os manifestantes se concentraram em frente à Biblioteca Benedito Leite, de onde saíram em caminhada até à sede da Previdência, localizada no bairro do Bom Menino. Durante o trajeto, os professores pronunciaram palavras de ordem em repúdio ao desmonte dos direitos sociais e trabalhistas.

5Não à reforma da Previdência

O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da reforma Previdenciária no Brasil. A matéria estabelece: a delimitação de uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria -alcançando de forma igualitária homens e mulheres, elevação da margem mínima de contribuição – que passará de 15 anos para 25 anos e a retirada da aposentadoria especial dos professores – que serão integrados no regime geral.

1

Com essas medidas, a presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, explica que a reforma da previdência vai agravar severamente a vida do professor, pois hoje o maior índice de “licença saúde” do servidor público municipal é da categoria de professores. O fim da aposentadoria especial vai representa um falecimento, pois há um desgaste da profissão diante das condições precárias de trabalho e da falta de infraestrutura das escolas enfrentadas no dia a dia, que tem como consequência uma saúde debilitada logo nos primeiros anos de exercício da carreira docente. “Os professores dificilmente  vão conseguir permanecer no magistério até completar o tempo exigido pelas regras previstas. Essa nova regra é absurda e a categoria de professores será impedida de receber o benefício integral da aposentadoria”, frisou.

Diante desse cenário, os educadores aderem à mobilização nacional para evidenciar as cobranças pontuais e emergenciais da classe, e dizer não ao golpe contra os trabalhadores e exigir respeito aos professores. “Somos professores, exigimos respeito e valorização; nós queremos espaços escolares salubres e estruturados para desenvolvimento das atividades pedagógicas; nós queremos investimentos em políticas públicas educacionais e exigimos a manutenção dos nossos direitos. Nenhum direito a menos! ”, reivindicou a secretária de mobilização sindical, professora Jaqueline.

Durante o discurso, a líder sindical, professora Elisabeth destacou a importância da unidade da classe trabalhadora. “ Este momento é de unidade e engajamento de todos os cidadãos brasileiros contra a proposta nefasta do atual presidente, que não respeita os trabalhadores; vamos nos unir nesta luta em uma só voz para afirmamos que não aceitaremos a retirada dos nossos direitos, nenhum direito a menos! ”, bradou.

O Sindeducação manterá a categoria mobilizada, fortalecendo a luta em oposição ao duro golpe conta os trabalhadores e as trabalhadoras. Vamos à Luta, educador!

Veja mais fotos desta luta na galeria.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.