Greve é direito constitucional! Apoio irrestrito aos professores da rede pública estadual

A greve dos (as) professores (a) da rede pública estadual segue para o seu 23º dia e a categoria, assim como o sindicato que os representa, o Sinproesemma, vem enfrentando ataques de todos os lados.

Enquanto os (as) educadores (as) batalham por valorização de suas carreiras, dignidade e respeito, o Governo do Maranhão segue tentando desqualificar a luta dos educadores, recusando-se a aumentar a proposta de 11% de reajuste. O que o governador Carlos Brandão e seu secretário de Educação, Felipe Camarão alegam é que “os professores já ganham acima do piso”, artimanha já conhecida de gestores que fingem desconhecer que a qualidade da educação perpassa pela valorização de seus profissionais.

Assim como aconteceu com o Sindeducação, quando liderou, em 2022, um dos maiores movimentos paredistas realizados nos últimos anos na capital, os (as) educadores (as) da rede pública estadual nas últimas semanas lidam com todos os tipos de ameaças na tentativa de se pôr fim ao movimento. Seguindo a cartilha de Eduardo Braide, o governador Carlos Brandão recorreu à justiça para penalizar o sindicato da categoria. Na quinta-feira da semana passada, uma nova decisão do judiciário maranhense deliberou que os grevistas têm o prazo de 24 horas para suspender o movimento, sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil para o caso de descumprimento da ordem. Além dessa, outras duas decisões emitidas foram desfavoráveis à greve.

O Sindeducação não medirá esforços para apoiar os atos convocados para chamar atenção da sociedade para as pautas reivindicadas pelos professores do estado. Neste momento pedimos força para a mobilização e compreensão da comunidade sobre a realidade dos fatos, lembrando a todos que essa greve só foi deflagrada em função da omissão do governador no cumprimento da Lei do Piso ou de qualquer apresentação de proposta de interesse de todos (as).

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.