Os professores da rede pública municipal de São Luís demonstraram força e unidade no primeiro ato de greve da categoria. Liderado pelo Sindeducação, o Grito pela Educação Pública de São Luís, reuniu professores, representantes sindicais, centrais, vereadores, pais de alunos e a sociedade, na tarde desta quarta-feira, 9 de agosto, na Praça Deodoro.
O movimento também contou com apresentações musicais como o forró pé de serra, o professor Pedro Costa e o cantor popular Kosta Neto. O professor Pedro trouxe a essência da luta dos trabalhadores da educação através das canções, em especial o hit Sou Professor que marcou a greve histórica de 2014.
Também estiveram presentes, os vereadores, Umbelino Júnior e Sá Marques. Os parlamentares do legislativo municipal manifestaram apoio a luta da categoria e afirmaram que seguirão firmes em defesa dos professores.
Entidades sindicais, centrais e federações irmanaram e fortaleceram o grito pela Educação Pública em apoio à greve dos trabalhadores da educação. Estiveram presentes: Força Sindical, Senalba, CSP Conlutas, Sindvig-MA, Sindehotéis, Fethipami, Sinpospetro, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Professores de Paço do Lumiar, Apruma, dentre outros companheiros.
A presidente do Sindeducação, Elisabeth Castelo Branco, fez um discurso expressivo e engrandeceu a bravura e a competência dos educadores da rede municipal. “Ninguém está na rede por favor, nós estamos na rede porque passamos em um concurso, porque somos competentes. E, o poder público tem que respeitar e valorizar os professores. A nossa profissão deve ser coroada por sua tamanha relevância. E, não vamos aceitar essa política de retrocesso da luta da categoria. Professores, agora é greve! Vamos seguir ombreados na luta pela garantia dos nossos direitos ”, bradou a educadora.
O potente grito dos professores ecoou com força e estremeceu a base do governo municipal, que já escancarou o seu desespero diante da ampla organização e mobilização do movimento de resistência e por isso, o titular da pasta educacional, Raimundo Moacir Mendes Feitosa vem atacado, ferozmente, a legitimidade da luta dos educadores. Na visão do secretário, o professor deve carregar sobre os ombros a responsabilidade de fazer o ensino acontecer, independente das condições ofertadas para o desenvolvimento do magistério. Os maiores prejudicados neste processo são alunos e professores.
A energia deste momento revigorou o folego dos professores, trazendo esperança e a certeza de que é possível alcançar conquistas. Em tom de bravura, os grevistas entoaram em um só coro: “Verás que um professor não foge à luta. Respeito e valorização, já! “Esse ato recarregou as energias para o enfrentamento. E, vamos com tudo! ”, exclamou a professora Rosa Almeida.
Professores, a nossa greve permanece mais forte do que nunca, e unidos vamos formar uma frente de luta combativa contra o desrespeito do poder executivo municipal. Juntos, somos imbatíveis. Vamos à luta, guerreiros.
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