O Sindeducação solicita aos professores, que marquem SIM, ao serem indagados sobre a autorização do desconto do Imposto Sindical anual em favor do sindicato, com vistas ao financiamento da mobilização em torno da Campanha Salarial 2019, que no horizonte se desenha muito difícil, em face do descaso da SEMED e Prefeitura nas negociações. Uma greve, caso seja deflagrada, demanda enorme custo para a construção de um movimento vitorioso.
Os servidores públicos municipais, ao acessarem o sistema ERGON de Recursos Humanos, se deparam com a mensagem Contribuição Sindical Anual – Você autoriza o desconto da contribuição no contracheque de Março/2019?, ofertando as opções SIM e não para o servidor. O Sindeducação sugere que o professor marque e confirme a opção SIM.
O Sindeducação avalia, que o procedimento realizado unilateralmente pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Administração (SEMAD), é prática antissindical. “A SEMAD deveria ter reunido com todos os sindicatos que representam os servidores, e discutir a questão do Imposto Sindical, para uma abordagem diferente da que está sendo realizada pela administração, que já segue com o ícone não pré-marcado”, explica Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação.
O sindicato relembra aos professores, que os recursos oriundos do Imposto Sindical servem, dentre outros, para investimento nas campanhas anuais de reajuste salarial; manutenção e pagamento das despesas sindicais; Festa do Educador, que tradicionalmente sorteia prêmios valiosos para os professores; investimento no setor Jurídico da entidade, que rende ações vitoriosas para associados e não associados, toda categoria, a exemplo da conquista das titulações, e muito mais.
ENTENDA – A contribuição sindical deixou de ser obrigatória depois da Reforma Trabalhista, isso significa que os trabalhadores e as empresas não são mais obrigados a investir um dia de trabalho por ano para o sindicato que representa sua categoria. Do total arrecadado, 5% é destinado às confederações, 10% para as centrais sindicais, 15% para as federações, e apenas 60% para o Sindeducação.
Os outros 10% vão para uma conta especial emprego e salário – uma conta mantida na Caixa Econômica Federal usada para custeamento de vários tipos de programas sociais.
Imprensa Sindeducação.