Faltas: Sindeducação entra na Justiça para impedir retaliação da Semed

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A assessoria jurídica do Sindeducação entrou com pedido de ação cautelar antecedente na Segunda Câmara Cíveis Reunidas com o objetivo de evitar o desconto das faltas dos professores que aderiram ao movimento paredista. O pedido foi feito dia 02 de agosto, reiterado dia 22 e ratificado o pedido de urgência na manhã de hoje, 23 de agosto. Segundo a assessoria jurídica, hoje o advogado Antonio Carlos esteve com o Desembargador  Marcelino Everton e solicitou uma decisão urgente, argumentando  a ilegalidade dos descontos das faltas antes do julgamento final da ação.

De forma arbitrária a Semed está mandando os gestores escolares registrarem faltas de 30 dias para os professores grevistas, como forma de retaliação e para desmobilizar o movimento paredista.

Com essa atitude, a Semed desafia a Justiça e o Direito Constitucional de Greve, na medida em que a decisão do Desembargador Ricardo Duailibe, única até o momento, não declarou a greve ilegal ou abusiva e não autorizou qualquer desconto no vencimento dos trabalhadores. Na decisão, a multa de 100 mil reais compete ao Sindicato.

Essa é mais uma manobra do Governo intransigente do Prefeito Edivaldo Holanda, que prefere adotar a política da coação, ao contrário de tentar resolver o impasse  que se instaurou no sistema educacional de São Luís.

Professor, esse é um momento de unidade! Vamos mostrar para o Prefeito de São Luís e o Secretário de Educação que “um professor não foge à luta”.

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