Em abril de 2015 a UEB Pedro Marcosine Bertol, localizada no bairro Jaracaty, era interditada pela Defesa Civil sob o risco de desabamento. A unidade escolar foi transferida para um prédio do Estado no bairro Camboa.
Apesar da mudança de endereço, nada mudou na realidade vivida por professores, pais e alunos. Na manhã desta segunda-feira (18), em visita a escola, a presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, constatou – mais um – cenário de abandono, descaso e indiferença.
Escola em total abandono.
Localizada praticamente no centro de São Luís, a UEB sofre com a falta de manutenção periódica, que ocasionou incontáveis danos a infraestrutura da unidade de ensino. Como em outras dezenas de escolas, a insegurança tem pairado nos arredores e dependências desta UEB. Professores, pais e alunos se sentem completamente desprotegidos com a falta de segurança. A escola foi saqueada diversas vezes ao longo da semana passada, em face da inexistência de segurança e de muros baixos.
Merenda escolar, panelas, botijão de gás, ventiladores, armários, a bomba usada para puxar a água potável, enfim, tudo foi levado pelos criminosos. Praticamente todas as janelas foram danificadas durante a ação criminosa. A UEB não tem qualquer condição de funcionamento.
AULAS SUSPENSAS – A escola já teve as aulas suspensas por falta de transporte escolar, problema solucionado com muita luta, entretanto, agora, os professores voltaram a suspender os trabalhos em virtude da falta de estrutura mínima para funcionamento. “A SEMED quer nos obrigar a trabalhar sem quaisquer condições mínimas estruturais, nem água temos para beber”, disse uma professora que preferiu não se identificar.
A quadra poliesportiva não tem condições de uso, o matagal está alto, o solo repleto de declives, entre outros problemas que somados à falta de materiais para utilização nas aulas de Educação Física, impedem a utilização da área externa.
Professora Elisabeth Castelo Branco reunida com os professores da UEB, na manhã desta segunda-feira (18).
A professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação, disse ao visitar o local, que o sindicato, professores, pais e alunos tanto da UEB Pedro Marcosine Bertol quanto de toda a cidade, querem da Prefeitura de São Luís apenas condições dignas de trabalho, segurança, estruturas e materiais em bom estado de conservação. “Queremos apenas que o prefeito cumpra suas promessas de campanha, quando disse que a MUDANÇA seria para melhor, totalmente o contrário do que vemos hoje”, disse indignada a sindicalista.
Apesar do caos que tomou conta do sistema educacional de São Luís a SEMED, do secretário Geraldo Castro Sobrinho, continua inerte frente a este tipo de acontecimento. Estaria o secretário esperando o quê mesmo para agir?
Provavelmente essa UEB ficará como o Alberto Pinheiro, no centro, há 4 anos fechada aguardando uma reforma que nunca acontece pela “falta” de recurso da prefeitura que tem a frente um subprefeito que não sabe dirigir nem a vida dele.
Dia: 03 de setembro Assembleia Geral Extraordinária Permanente Horário: 9h Local: Semed (ocupada)
Dia: 30 de agosto Audiência Pública: Ministério Público
Dia: 30 de agosto Assembleia Geral Extraordinária Permanente Horário: 8h Local: Semed (São Francisco)
Dia: 31 de agosto Audiência Pública - Ministério Público por uma Educação Pública Efetiva Horário: 8h Local: Procuradoria Geral da Justiça, Av. Professor Carlos Cunha, n 3261. Calhau
Dia: 29 de agosto Movimento Ocupa Semed Local: Semed São Francisco Por tempo indeterminado.
Dia: 28 de agosto Movimento Ocupa Semed Local: Semed São Francisco Por tempo indeterminado.
24/08/2017 Marcha pela Educação Pública de São Luís Horário: 7h30 Concentração: Praça da Igreja do São Francisco
17 de agosto Ato Público Concentração: Praça João Lisboa Horário: 8h
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Provavelmente essa UEB ficará como o Alberto Pinheiro, no centro, há 4 anos fechada aguardando uma reforma que nunca acontece pela “falta” de recurso da prefeitura que tem a frente um subprefeito que não sabe dirigir nem a vida dele.