A diretoria do Sindeducação gestão “Renovar e Avançar na Luta”, a Mesa de Negociação Permanente e o governo municipal, debateram novamente sobre a reposição do calendário escolar de 2016 do movimento grevista, na tarde desta segunda feira, 11 de julho, nas dependências da Secretaria Municipal de Educação, situada no São Francisco.
Estiveram presentes a professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindicato dos Professores; as professoras Orfisa Surama Nunes e Isabel Cristina Dias, conselho Fiscal da entidade sindical; a professora Márcia Dutra, secretária de Assuntos Educacionais do sindicato; o assessor jurídico do Sindeducação, advogado Antônio Carlos Araújo.
Da pasta educacional, o secretário de educação municipal Moacir Feitosa; a secretária adjunta Maria de Jesus Gaspar Leite; as superintendentes Arsênia Pereira de Souza e Maria Joseilda Freitas Descovi, do fundamental e infantil, respectivamente; e Carlos Alberto Costa Viégas, secretário adjunto de Finanças, além de membros da Mesa de Negociação.
A professora Elisabeth Castelo Branco, iniciou a reunião pautando todos os pontos acordados durante a plenária, cobrando da pasta educacional um calendário efetivo que não prejudique nem os professores e nem os alunos. “Estamos aqui em defesa da categoria de servidores do magistério, negociando a forma mais eficaz de repor os dias letivos do período grevista, sem dificultar o direito dos nossos alunos”, iniciou a presidente.
O assessor jurídico do sindicato, Advogado Antônio Carlos Araújo, fez algumas ponderações e disse haver possibilidade da reposição dos dias letivos com uma extensão do calendário, e que assim, seria mais viável a resolutiva para alunos e professores.
O secretário de educação, professor Moacir Feitosa, impôs que os 23 dias úteis devem ser ministrados nos sábados para complementação de todo o calendário, em caso de não reposição, seria inviável o término do mesmo.
Na discussão de proposta de elaboração, a presidente Elisabeth, de imediato desconstruiu a propositiva do governo, dizendo que existe a possibilidade de extensão dos calendários. “Podemos construir uma sistemática de reposição dos dias letivos”, pontuou.
Diante das propositivas, o Sindeducação, durante a reunião, explanou a proposta da categoria de professores decidida em plenária. Após indagações, o secretário aceitou a proposta dos servidores do magistério pelo calendário da Educação Infantil que terminará no dia 21 de fevereiro/2017, sem aula nos sábados.
Em relação aos calendários I e II, ainda serão debatidos durante plenária na sede do Sindeducação, que acontecerá no dia 12 de julho, às 15h. Após deliberação, a proposta de elaboração do calendário será levada novamente ao governo.
2 Comentários
Toda vez é isso o calendário fica mudando é um faz de conta, misericórdia !!!
A educação pública está sobrevivendo devido alguns professores que ainda insistem ,pois o mercado de trabalho ainda é precário.
Dificilmente o calendário escolar contempla 200 dias de aula letivo com determina o MEC, imagine depois de uma greve (justa), professores e alunos tem que estar estimulados para produzir um ensino-aprendizagem de excelência, no entanto há escolas cujos os espaços são tão insalubres que não se pode nem ir ao banheiro porque este não oferece condições mínimas de uso, que o diga o da UEB Alberto Pinheiro que não há uma única descarga, água no banheiro nem no balde e quem limpa o banheiro parece que não sabe o que é limpeza, nem pra isso Edivaldo serviu pra contratar e treinar operacionais que tenham um mínimo de noção de higiene