A presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, convoca toda a categoria para adesão à Greve Geral da Educação nesta terça-feira, dia 13 de Agosto, a partir das 15 horas, na Praça Deodoro, com a participação dos trabalhadores em educação de toda Capital; estudantes das universidades e institutos federais; e movimentos sociais em geral. A participação dos educadores foi aprovada durante Assembleia Geral Extraordinária, realizada no último dia 6, na FETIEMA.
Nos últimos dias o presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação, Abraham Weintraub, têm intensificado os ataques à Educação Pública, com cortes que alcançam os R$ 6,1 bilhões de reais; e a implementação do FUTURE-SE, projeto para a Educação Pública brasileira que segue a Cartilha do Mercado Financeiro.
No último dia 17, o Ministério da Educação – MEC, lançou o FUTURE-SE, e pelas informações que foram apresentadas, está divido em três partes: 1) Gestão, Governança e Empreendedorismo; 2) Pesquisa e Inovação; e 3) Internacionalização. Na prática, propõe transferir a administração dos recursos das IFES para Organizações Sociais (as OS), transformar os servidores públicos em empreendedores e criar um fundo econômico gerido pelo Mercado de Ações, a partir do patrimônio dos institutos e universidades. É a entrega dos recursos públicos para os especuladores do Mercado Financeiro, e o fim da autonomia universitária.
TODO PAÍS – Todos os estados e o Distrito Federal estarão mobilizados contra os desmontes na Educação e em defesa do direito à aposentadoria e das garantias sociais, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, conjuntamente com entidades sindicais e movimentos sociais. Haverá atos nas 27 capitais, além de cidades do interior. Um novo bloqueio no orçamento do MEC no valor de R$ 348 milhões, divulgado nesta quarta-feira (7/8), afetará a compra e a distribuição de centenas livros didáticos que atenderiam crianças do ensino fundamental de todo o país.
Imprensa Sindeducação.